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Como resolução após o sexto encontro da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas na Área da Saúde, realizado na tarde desta terça-feira (26), representantes do setor definiram uma série de medidas que serão cobradas do governo federal e do legislativo para a resolução da crise da saúde. Um documento elaborado em uma reunião na Assembleia Legislativa de São Paulo na última semana e apresentado a 45 deputados federais e 72 instituições foi encaminhado ao Ministério da Saúde, à Câmara Federal e ao Senado. Entre as demandas, há a cobrança de uma articulação política nos parlamentos para dar prioridade às questões relativas à filantropia da saúde e uma audiência direta com a presidente da República, Dilma Rousseff. Como forma de sensibilizar a área econômica do governo, ainda há a possibilidade de todos os hospitais filantrópicos do país interromperem o serviço de marcação de consultas por 24 horas, no dia 8 de abril (um dia após o Dia Mundial da Saúde, um domingo). “Esperamos uma solução do governo federal e vamos abrir esse canal de diálogo com a população para que ela entenda a atual situação em que se encontram as instituições”, alertou o deputado federal Antonio Brito (PTB-BA), coordenador da frente parlamentar e presidente da Confederação Internacional das Misericórdias (CIM). O encontro do grupo contou com a presença de representantes das frentes estaduais de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina; além de federações de outros estados. Quatro pontos cruciais para a revitalização das instituições foram discutidos: reajuste na tabela de serviços do SUS; refinanciamento das dívidas do setor; recursos para a revitalização estrutural dos hospitais; e apoio na área de gestão.