Iguaí: Wagner designa dois delegados para elucidar a morte de líder do MST

Foto: Manu Dias

Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram recebidos no final da tarde desta terça-feira (16) pelo governador Jaques Wagner em frente ao prédio da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Na pauta, além das negociações da reforma agrária nos planos nacional e estadual, foram discutidas as medidas de combate aos efeitos da seca no semiárido baiano e as investigações sobre o assassinato do dirigente do movimento Fábio Santos Silva, ocorrido no dia 2 deste mês, em Iguaí.  Sobre o assassinato do Fábio, o governador informou que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) segue investigando o caso. “Estamos com dois delegados especiais para elucidar e punir os mandantes e assassinos”. Os militantes estão mobilizados desde o dia 8 deste mês, quando iniciaram a marcha de Camaçari a Salvador. Em Brasília, representantes do movimento negociam a obtenção de terras no estado, e as rodadas de negociações contam com a articulação do governo estadual. De acordo com o dirigente estadual do MST, Evanildo Costa, o diálogo com a sociedade é uma das bandeiras das mobilizações realizadas no mês de abril, que marca o massacre de Eraldo dos Carajás (PA), quando 19 trabalhadores sem terra morreram após conflito com a Polícia Militar paraense.


3 Respostas para “Iguaí: Wagner designa dois delegados para elucidar a morte de líder do MST”

  1. darcilio

    isso e mentira desse governador nao
    tem delegado nenhum investigado o caso

  2. Joe Campos

    Governador Wagner, aguardamos com ansiedade a elucidação do assassinato de Fábio, companheiro do MST, em Iguaí. Os bandidos sociais que cometeram esse crime terão que ser identificados e punidos, com urgência. Iguaí, região e a Bahia não concordam com a forma violenta de resolver problemas fundiários. Não merecemos a violência,e sim a vida!

  3. Luiz

    Esse governador e essas polícias incapacitadas deveriam agir assim com todas as vítimas. Quando ao sumiço do garoto Maicon, até hoje a família e a sociedade aguardam a elucidação do caso, mas nenhuma das polícias (PM/Cívil) se pronunciam e, ainda pior, nada de concreto dizem. Com toda certeza: se fosse o filho de um político ou de alguém rico ou com influência, a coisa teria outra atitude. Que país é esse?

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