Mulher na política: cota não, mérito!

Foto: Blog do Anderson

No Brasil, o maior cargo da República é ocupado por uma mulher, mas isso pouco tem influenciado a participação feminina na política. Em um ranking que avalia a penetração política por gêneros em 146 países, preparado pela União Interparlamentar, o Brasil ocupa o modesto 110º lugar. O ranking reflete o quadro em Vitória da Conquista,  já que das 21 cadeiras no legislativo apenas duas foram conquistadas por mulheres. Por isso tem muita gente querendo correr atrás do prejuízo. É o caso da assessora da  Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado da Bahia (FETAG-BA) Nildma Ribeiro, que obteve 1780 votos nas últimas eleições, quando disputou uma vaga no Legislativo Conquistense pelo Partido Comunista do Brasil. Em recente entrevista ao Blog do Anderson, a comunista destacou que  “a experiência na última eleição foi muito boa, não fui eleita, mas saí fortalecida politicamente, foi um número expressivo de votos, a comunidade respaldou o nosso nome e em 2016 vamos tentar mais uma vez, se for da vontade do povo estaremos ocupando um espaço na Câmara”.  Indagada sobre a participação da mulher na política, Ribeiro disse que “acha importantíssimo a presença da mulher na participação política e nós vamos discutir a paridade, que é algo muito importante. Espero que as mulheres estejam na política não por cotas, mas sim por méritos próprios”.


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