O Mensalão sob o ponto de vista de Guilherme

Foto: Blog do Anderson

O prefeito Guilherme Menezes fez um discurso histórico na solenidade que marcou a adesão de Vitória da Conquista à Associação dos Municípios das Regiões do Rio do Antônio e Gavião (Amvagra) na sexta-feira (3), no auditório da Faculdade Independente do Nordeste (Fainor). Em sua fala, o prefeito Guilherme Menezes destacou a importância da associação e de fazer parte dela. “É muito bom fazer alianças, principalmente com vizinhos. Nossos municípios têm problemas comuns, então vamos trabalhar para a construção de soluções em comum”, conclamou. Mas foi o destaque ao Escândalo do Mensalão, o nome dado à maior crise política sofrida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem causado muitos comentários nos bastidores da Política do Sudoeste Baiano. “Eu era deputado federal quando começou a história do mensalão que dá tanta notícia para a mídia. Mas, até hoje não foi apresentado um único deputado, um único senador que houvesse recebido algum benefício para mudar seu voto, em favor do voto, na época do presidente Lula não existe um. No entanto existe na cabeça das pessoas que houve um mensalão, houve recurso na mão, ou na conta de deputados”, disse Menezes. “Outro dia um especialista dizendo… Que o que houve foi caixa 2. Por exemplo, se você vai a um dentista ele diz o seguinte: olha o tratamento seu eu faço por R$ 20 mil, mas se você não exigir nota fiscal dá para fazer R$ 15 mil. Isso é caixa 2, porque os R$ 5 mil que estão sendo sonegados, não são deles, não são daquele profissional. E as vezes na política, nas campanhas políticas isso tem feito. Como no caso lá que foi dinheiro de banco privado, dinheiro privado, que foi todo pago, mas para pagar campanha política não foi deportado à Justiça Eleitoral. Eu cito esse fato porque está muito à tona, é muito oportuno e acredito que já deve ter sido debatido e quem sabe se nas nossas reuniões futuras não podemos convidar algum especialista para discutir conosco esse grande risco que corre a soberania popular por conta dessa difamação tão grande daqueles que são eleitos pela vontade da população para que possam ocupar as responsabilidades e do setor legislativos”, complementou.