Ativistas que ocupam o Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima há mais de um mês acusam a segurança da instituição de sexismo e o caso foi parar no Distrito Integrado de Segurança Pública. “ Um dos meninos foi usar o banheiro para escovar os dentes, pois, precisava pegar o ônibus para ir para a universidade onde estuda biologia. Por estar sendo lavado o banheiro masculino, resolveu usar o feminino. A vigilante pediu que se retirasse, ele justificou que já estava terminando. Ela se aborreceu e exigiu com arrogância. O rapaz explicou, ter se adiantado, por que não tinha nenhuma mulher no momento e o banheiro masculino estava sendo lavado como ele estava atrasado, e por entender não estar cometendo delito tentou explicar a vigilante, que identidade de gênero é um direito e não havia mulher no banheiro no momento. A vigilante já bastante alterada, disse que para ela não existe lei, homem é homem e mulher é mulher e iniciaram uma discussão nesse sentido. Então, Diego e William ligaram para a polícia que atendeu ao chamado. A ideia de ambos era registrar queixa, porém, após ouvi-los e à vigilante, foram revistados e se negaram a entrar na viatura, pois, são bem informados dos direitos que tem. Ofereceram resistência, sob condição de que a vigilante também fosse conduzida. Conseguiram da polícia compreender isso, então, finalmente foram registrar o B.O. E nesse momento, encontram-se todos no DISEP. O movimento solicita que algum advogado possa acompanhá-los, para que não venham a ser criminalizados passando de vítimas à delinquentes”, eis a versão do Somos Todos Maris Stella.
CCCJL: Ativistas são levados ao DISEP
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