Notícia veiculada pelo portal Terra, informa que a ministra Isabel Gallotti, da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), extinguiu nesta terça-feira (2) uma medida cautelar pedida pela Ympactus Comercial Ltda, responsável pela TelexFree, que é investigada por indícios de formação de pirâmide financeira. A Justiça Estadual do Acre suspendeu na semana passada os pagamentos e as novas adesões ao negócio, que oferece para seus sócios uma percentagem de vendas de produtos anunciados pelo sócio em sites gratuitos de propaganda. Os advogados da empresa levaram o caso ao STJ na tentativa de derrubar a liminar da Justiça do Acre, que impede a atividade da TelexFree sob pena de R$ 100 mil a título de multa por nova adesão. No entanto, a ministra avaliou que o pedido seria admissível apenas depois de julgamento do agravo regimental no Tribunal de Justiça do Acre. A empresa alega que a atividade não é “pirâmide financeira”, mas sim marketing de rede, fato que o STJ não pode avaliar neste momento do processo porque envolve análise de circunstâncias factuais. O esquema de pirâmide é caracterizado quando o organizador da empresa remunera seus antigos sócios com taxas de adesão cobradas dos novos sócios, e não com o lucro do empreendimento. Segundo o Ministério da Justiça, a empresa estaria ofendendo os princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor, como o dever de transparência e boa-fé nas relações de consumo, além de veiculação de publicidade enganosa e abusiva. Caso seja confirmada a violação aos direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor, a empresa poderá ser multada em cerca de R$ 6 milhões. Confira abaixo a matéria exibida pelo Fantástico no último domingo (30).
5 Respostas para “Telexfree: STJ nega retorno das atividades”
monica maciel
sou totalmente a favor da telexfree. piramide e o sistema governamental do BASIL…
Trabalhador
isso é PIRAMIDE e todo mundo sabe….
Junior
Quem defende essa empresa é porque esta com medo de perder o dinheiro que investiu, são pessoas egoístas e sabem que os últimos a entrar ficarão com o prejuízo. O efeito dominó começou e mais sete empresas já vão ser investigadas.
Fabio
A justiça não deveria ter suspendido as atividades da empresa por suposta possibilidade de irregularidade, ela teria que ter já investigado e se baseado em provas;caso nada seja constatado ela terá prejudicado a empresa e milhares de pessoas, é uma irresponsável.Esse tipo de negócio é comum nos EUA, quando existe produto a ser vendido e contrato com prazo de término já descaracteriza qualquer possibilidade de ser pirâmide. E outra, antes do caso julgado ela já está proferindo sentença dizendo que vai solicitar indenização aos divulgadores,santa incompetência, merece ser exonerada.
Glauber
Poxa, investi na BBOM e agora estou com medo, pois também é uma pirâmide disfarçada. Adeus vida mansa