O repasse emergencial de R$ 3 bilhões aos municípios, liberados pela presidente Dilma Rousseff, não são suficientes para combater a crise. De acordo com o presidente da Associação dos Municípios das Regiões do Rio do Antônio e Gavião (AMVAGRA), Alan Lacerda Leite, prefeito de Licínio de Almeida e presidente estadual do Partido Verde, a sua cidade vai receber cerca de R$ 360 mil, em duas parcelas. “Para quem está na situação dos municípios, qualquer ajuda é bem vinda. Não é o que os municípios esperavam. Nós esperávamos uma coisa mais consistente porque o cálculo que a Confederação Nacional dos Municípios tem feito, é que os municípios tenham perdido, em função da desoneração, sobretudo do IPI, é uma coisa em torno de R$ 6 bilhões. Então, essa ajuda financeira chega a ser metade do que os municípios estavam pleiteando”, comentou Lacerda. O anúncio de Dilma foi na semana passada, durante a Marcha dos Prefeitos, em Brasília. Pouco antes de Dilma finalizar seu discurso, os prefeitos começaram a cobrar que ela mencionasse o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cujo aumento entre 1% e 2% era uma das principais reivindicações da marcha, o que não ocorreu. Ao terminar a fala sem anunciar qualquer aumento, houve um misto de vaias e aplausos à presidenta.
AMVAGRA: Prefeitos insatisfeitos com verba liberada por Dilma Rousseff
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