Os 500 trabalhadores rurais que iniciaram um protesto na Chapada Diamantina, durante a chamada “Greve Geral”, na última quinta-feira (11), permanecem acampados em frente à ferrovia no município de Marcionílio Souza. Nesta segunda (15), membros do Movimento dos Acampados e Assentados e Quilombolas da Bahia (Ceta) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) enviaram ao Jornal da Chapada mais fotos e informações sobre o movimento. De acordo com a representante do Ceta, Nólia Oliveira, um encaminhamento foi realizado para garantir a abertura dos diálogos com o governo do Estado. “Houve uma solicitação para agendamento de uma audiência com o governo do Estado para discutir a pauta da reforma agrária nesta terça-feira, às 17 horas”.
Depois de parar o trem com produtos químicos, os trabalhadores liberaram a sua passagem pela ferrovia e as 500 pessoas montaram acampamento. Eles continuam acampados, agora na praça de Marcionílio Souza, em frente à estação velha do trem. “Caso os encaminhamentos da discussão da pauta não aconteçam, os trabalhadores vão reocupar a ferrovia. Nesta terça, depois da audiência com o governo vai acontecer uma Assembleia para decidir as próximas ações”, completa Nólia.
Segundo informações, a ferrovia conseguiu uma reintegração de posse para esta segunda, mas os trabalhadores rurais liberaram antes da ordem ser cumprida. A desocupação aconteceu logo após a confirmação do dia e horário da audiência com o governo da Bahia.
2 Respostas para “Chapada Diamantina: Trabalhadores rurais continuam com protesto em Marcionílio Souza”
JOAO
OLHA O NOME DA CIDADE É MARCULINO MOURA E NÃO MARCULINO SOUZA
Nolia
Não, é Marcionilio Souza.