Os professores, categoria de força para a eleição do prefeito Otto Wagner Magalhães (PCdoB), em Poções, tem chiado o não cumprimento das promessas eleitorais, motivo este que saíram às ruas reivindicando melhorias salariais. Os docentes cobraram reajuste salarial com base no valor do piso nacional, que foi de 7,97%, retroativo a abril em seis parcelas e, pagamento dos meses de janeiro, fevereiro e março em forma de abono em janeiro de 2014. Em entrevista ao Blog do Anderson, nessa segunda-feira (15), o comunista disse que o acordo já foi batido o martelo. “Os professores fizeram um pequeno protesto, é logico, reivindicando os seus direitos, mas hoje [segunda-feira] já fechamos um acordo. Resolvemos toda a situação, com um acordo de reajuste de 7,97% nos salários dos professores”, disse o gestor. Quando indagado que só na base da manifestação para que alcance os objetivos, Otto disse que não, “mas não havia razão para ter greve”. “Eu até reclamei do fato deles terem feito pequenas paralisações, porque eu entendo que greve é uma medida de força e quem faz greve está disposto para partir para o conflito, e eu como prefeito não fujo do conflito também não, se qualquer categoria profissional quiser partir para o conflito nós encararíamos com toda coragem sem nenhum medo, mas eu acho inadmissível greve no momento em que está se negociando de forma democrática, transparente, abrindo todas as informações, todos os relatórios da prefeitura para às categorias”, declarou. De acordo com Otto, tudo acabou no consenso, mas deixa a sua critica “para alguns professores que antes mesmo de fechar as negociações já estavam falando em greve”.
Poções: Após pressão, Otto anuncia reajuste de 7,97% aos salários dos professores
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