O segundo colocando no Processo de Eleições Diretas do Partido dos Trabalhadores (PED do PT) de Tremedal, Ricardo Paiva, diz que a tendência da qual ele faz parte, a Esquerda Popular Socialista (EPS), não saiu derrotada do pleito, já que o objetivo de ter vagas em diretório e na executiva foi almejado. “Nas eleições internas a gente procura marca o espaço que a tendência representa e na concorrência a gente conseguiu imprimir uma certa porcentagem que nos garante um espaço no diretório e um espaço na executiva do partido [a EPS não tinha representatividade] e isso vai proporcionar que a gente defenda os ideais e o que a gente pratica com a nossa tendência que é o trabalho com as comunidades de base e o que a EPS está ligada, movimentos sociais, MST, quilombolas…”, declarou em entrevista ao Blog do Anderson, nesta quarta-feira (27).
Sobre a administração do prefeito Márcio Ferraz de Oliveira (PT), o petista diz que tem conversado pouco. “A gente tem conversado pouco com Márcio, eu acho que o PT a partir dessa nova gestão deva abrir espaço para trazer a gestão para discussão com o partido e o partido também levando o que há para a ajudar a gestão. De toda sorte, o Márcio tem mostrado abertura para termos essas conversas. Depois vamos ter uma reunião para firmar os cargos da executiva e do diretório e a gente deve está marcando uma reunião pra está entendendo como funciona a gestão do prefeito e qual espaço que o partido vai ter participando a nível de debate”, comentou.
Ainda de acordo com o petista o que se observa da gestão do prefeito de Tremedal é que ele tem apoio de deputados. “Pelo que a gente observa é que ele tem o apoio dos mandatos dos deputados ligados a ele, que é Waldenor e Zé Raimundo, que conseguiram algumas conquistas em relação ao PAC [Programa de Aceleração Econômica]. A gente percebe esses benefícios chegando e, pelo que a gente tem conversado com ele [Márcio], continua tentando arrumar alguns convênios e principalmente atrair um investimento de indústria e alguma coisa desse tipo, para ajudar na questão do emprego na cidade, que é uma das deficiências”.