Eleições 2014: A explicação de Edwaldo Alves

Por nota enviada ao Blog do Anderson, na noite deste domingo (1), o secretário municipal de Governo da Prefeitura de Vitória da Conquista, Edwaldo Alves Silva, disse que não tinha preferência por nenhum dos pré-candidatos a ser pré-candidato do Partido dos Trabalhadores à sucessão do governador Jaques Wagner.

1 – O Governador Jacques Wagner, como qualquer outro petista, tem todo o direito de manifestar a sua opinião sobre assunto de tanta importância política que é a sua própria sucessão. Aliás, seria enorme contrassenso se o governador, pela força da sua liderança e o peso de seu cargo, se alheiasse dessa questão.

2 – O candidato Rui Costa além de contar com a preferência do Governador Wagner, ainda tem o apoio das principais tendências internas do partido: a Construindo Uma nova Bahia/CNB, corrente majoritária da qual faz parte a maioria dos deputados estaduais e federais, os presidentes estaduais atual e o eleito e a maioria dos prefeitos; a Esquerda Popular Socialista/EPS com enorme força nos movimentos sociais, principalmente no MST, cujo liderança política maior na Bahia é o deputado Valmir Assunção e  ainda a tendência Reencantar (à qual é vinculado o próprio Rui Costa) cuja coordenação no Sudoeste é composta pelo Deputado Federal Waldenor e o estadual José Raimundo; o secretário José Gabrielli teve o apoio do Movimento PT/MPT, corrente interna cuja liderança mais expressiva é o prefeito Guilherme Menezes que conta com o deputado estadual Marcelino Galo; o senador Valter Pinheiro conta basicamente com o agrupamento Democracia Socialista/DS.

3 – Apesar de Rui Costa contar com o apoio de expressiva maioria das forças internas do PT, calculo em mais de 60%, a decisão oficial compete à Direção Estadual do Partido, que é precedida de amplo e rico debate interno no qual se manifestam as linhas de pensamento, as lideranças políticas petistas e a militância. Essa reunião final foi realizada no dia 30 de novembro e decidiu pela indicação de Rui Costa como candidato do PT ao governo do estado, apresentando o seu nome às forças políticas aliadas e ao povo baiano.

4 – Reitero que em nenhum momento revelei publicamente  preferência por qualquer pré-candidato do PT ao governo do estado, até porque conheço perfeitamente minhas limitações nesse processo.

5 – Ao afirmar que “(…) a sua preferêrencia, o que dar a entender que seria a mesma do Prefeito Guilherme Menezes”, a matéria se equivoca completamente. Além de em nenhum momento ter mencionado qualquer predileção minha, também nunca tomei conhecimento da opinião do prefeito Guilherme, inclusive, caro Anderson, posso afirmar que nunca conversamos sobre esse assunto.

6 – Portanto, o PT decidiu, pela sua Direção Estadual ampliada, culminar o processo de indicação do secretário Rui Costa  como candidato à sucessão do Governador Wagner. Pelas notícias que li na imprensa tratou-se de uma decisão consensual que inclusive conta com o apoio de José Gabrielli, do senador Valter Pinheiro e do ex-prefeito Luiz Caetano. Desiludiram-se os adversários que acreditavam que o PT não conseguiria chegar ao final desse processo sem desunião e dissensos, estamos mais unidos do que nunca. O secretário Rui Costa, juntamente com a candidatura à reeleição da presidenta Dilma Roussef, está à disposição de todos os partidos e forças politicas aliadas, das militâncias e de todas as pessoas interessadas no desenvolvimento e engrandecimento cada vez maior da Bahia.