Conquista: Presídio ainda não foi notificado sobre interdição de módulo

Joir Sala | Foto: Blog do Anderson
Joir Sala | Foto: Blog do Anderson

A Justiça determinou a interdição, na última semana, de um dos módulos do Presídio Advogado Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista, e a transferência de parte dos presos para outras unidades do Estado. O juiz Ricardo Frederico Campos acatou a Ação Civil Pública da Defensoria Pública da Bahia, que pedia a interdição e reforma da unidade prisional, em virtude da precária situação física do presídio. Na Ação, o defensor público Marco Aurélio Campos, da 2ª Regional, chama atenção para as condições degradantes e desumanas dos custodiados. Segundo o documento, presos são mantidos em celas superlotadas, sem a menor condição de higiene, salubridade, ventilação e segurança, em flagrante ofensa à Lei de Execução Penal. Ainda de acordo com a ACP, a “precariedade das instalações do presídio propiciam o tráfico de drogas e armas no interior do estabelecimento, o que aumenta ainda mais o risco de rebeliões e fugas”. Em entrevista ao Blog do Anderson na noite desta segunda-feira (14), o diretor adjunto do Presídio, Joir Souza Sala, informou que a notificação ainda não foi entregue à instituição. “Já sabemos que houve uma sentença, uma liminar através da Fazenda Pública interditando o módulo 1 e limitando a quantidade de 139 presos para toro o presídio e solicitando a transferência de todos os detentos ara as suas comarcas de origem”, disse Sala. Como todas as unidades prisionais do Brasil, o Nilton Gonçalves também vivência o problema da superlotação. Atualmente a unidade está com 266 internos sendo obrigada a transferir 127 para outros presídios.


Os comentários estão fechados.