O ex-deputado federal Edigar Evangelista dos Anjos, o forrozeiro Edigar Mão Branca, vice-presidente estadual do Partido Verde (PV), foi sabatinado pelos radialistas Luís Carlos Dudé e Deusdete Dias, em especial para o Blog do Anderson, no início da tarde desta segunda-feira (27). Sobre o forró, Mão Branca disse que apesar da baixa que teve em 2013, com a perda de Duda da Passira, Dominguinhos e João Silva, observa um ano com muita preocupação com essa responsabilidade que ficou maior. “O forró não pode deixar abalar, tem que continuar mostrando essas poesias dos nossos companheiros”, comentou.
Sobre política, o músico disse que o PV está tão à vontade que até o preocupa. “Essa tranquilidade do partido, porque tem coisas que a gente discorda e eu só estou no Partido Verde porque posso discordar de determinados pontos. Quando o partido tomou essa decisão de que coligue com todo mundo menos com o PT, eu acho que uma realidade pode ser em São Paulo, terra do nosso presidente querido poeta Pena, mas a realidade de São Paulo pode não ser a realidade de Conquista, pode não ser a realidade da minha região”, pontua Mão Branca.
O político do PV disse ainda que o partido é vice hoje em Salvador, ligado ao prefeito ACM Neto, e teria um compromisso de apoiar o democrata caso ele fosse candidato ao governo este ano. “Eu acho que a partir do momento que Neto não é candidato o partido fica mais a vontade ainda. O que me preocupa? Me preocupa um pouco essa decisão, pois eu particularmente gostaria muito de seguir, de marchar com Rui Costa, mas sou um bom soldado, sou obediente ao partido. Espero que o partido não me ponha para engolir aquilo, engolir sapo, engolir comida estragada, porque aí, graças a Deus, nunca engoli até hoje”.
Ainda a respeito da postura do PV, o músico baiano afirma que “gosta muito da independência na música e na política, mas acha que não é o partido que decide a coisa, são as personalidades, e as pessoas. Têm pessoas boas no Democratas, têm pessoas boas no PT, têm pessoas boas no Partido Verde, enfim, vamos trabalhar para que o partido encontre um caminho que seja satisfatório para gente e que fique atento para não deixa mais 40 mil votos, que tivemos quase isso, e ficamos sem uma representação no Estado a nível federal”, completa.