HGVC: Secretária adjunta SESAB diz que privatização de hospital não procede

Foto: Blog do Anderson
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A secretária adjunta da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, Suzana Cristina Silva Ribeiro, em entrevista ao Blog do Anderson, na última semana, descaracterizou os boatos de que estaria em andamento a privatização dos serviços do Hospital Geral de Vitória da Conquista. De acordo com Ribeiro, a informação não procede. “O que existe e que foi divulgado amplamente é que um edital foi lançado no final de dezembro e o que vai acontecer agora é uma parceria público-privada na área da imagem. O que significa uma parceria que o governo está fazendo, no sentido de viabilizar os serviços de imagem. Nós temos muitos problemas com a questão dos problemas permanentes de manutenção de tomógrafos, Raio-X e ressonância magnética”. Segundo a secretária adjunta houve um edital de licitação, publicado dia 17 de fevereiro e que vai acontecer a licitação na bolsa de valores, em São Paulo, como foi feita com a parceria público-privada do Hospital do Subúrbio, em 2010. “A empresa que ganhar ela vai assumir, geralmente é um consórcio, porque aí tem a empresa para aquisição de equipamentos, manutenção e mais contratação de pessoal para ampliar a oferta. A nossa intenção, como nós temos limitação pela LRF para contratação de pessoal para colocar o serviço funcionando de imagem 24h, com esta parceria, a gente vai conseguir ampliar a oferta do serviço, porque também nós vamos disponibilizar profissionais para as 24h, além do nosso quadro, todos serão mantidos”. A empresa vencedora vai assumir não só a manutenção, quanto a aquisição de novos equipamentos, para viabilizar a implantação, principalmente, na área da tomografia, ressonância magnética, mamografia, raio-x e ultrassom. “Isso significa dizer que a gente vai ter uma maior celeridade na oferta dos exames, e consequentemente, isso também vai contribuir para reduzir as filas nos corredores. Porque hoje a gente sabe que tem um percentual muito alto de pacientes que ficam nos corredores dos grandes hospitais, como é o caso daqui do Hospital de Base, aguardando a realização de exames para fechamento de diagnóstico, e indução de tratamento”, completa Suzana Ribeiro.


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