
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) esteve em Vitória da Conquista, nesta quinta-feira (13), e conversou com o Blog do Anderson sobre eleições, cenário político e destacou a importância da presença de uma mulher para contrabalancear a chapa de Rui Costa (governador) e Otto Alencar (senador). “Nós abrimos um debate, colocamos a questão da mulher em destaque, e compreendemos que é necessário que a chapa seja uma chapa que contemple no seu programa os interesses da mulher, os interesses da sociedade, a relação com o movimento social”. De acordo com a parlamentar comunista, esse foi o espírito que o PCdoB teve ao colocar o nome dela à disposição. “Como eu já lhe falei não ouve convite, e nós estamos fazendo a pré-campanha de deputada federal, com o apoio dos meus vereadores aqui que honram o partido, em Vitória da Conquista, do deputado Jean Fabrício, e à disposição do governador e do candidato Rui Costa. A nossa expectativa é que não sendo o PCdoB, que seja um nome que deixe a chapa leve e representativa”. Os nomes mais cotados para compor a vice de Rui Costa são o do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), e do federal Mário Negromonte (PP). Segundo Alice, o governador tem reunido o grupo político do candidato, do qual ele faz parte e promete que depois do carnaval tomará a decisão. “Bom, leve ou não, o que está sendo levado em conta são as musculaturas partidárias, o PCdoB pode não ser um lutador de MMA, mas tem no seu currículo grandes lutas em defesa do povo e na colaboração da construção dos governos de Jaques Wagner, portanto, estamos aí aguardando os acontecimentos”, provoca a comunista. Sobre as críticas de Lídice da Mata (PSB) ao governo de Wagner, visto que até pouco tempo fazia parte da gestão, a deputada Alice disse que a verdade é que a senadora está em outro palanque nacional, e que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos exigiu a candidatura dela. “Até me parece que ela o faz um pouco constrangida. No entanto, isso nos separa, pelo menos no primeiro turno. O papel dela será arranjar argumentos, na minha opinião, não os têm, porque nós precisaríamos manter essa frente unida para não permitirmos que na Bahia ocorram retrocessos, como ocorreu em Salvador”.