Centenas de estudantes ficaram impossibilitadas de irem às salas de aulas na última semana. O problema veio por conta de uma medida tomada pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA), que apreendeu diversas vans responsáveis pelo transporte dos discentes oriundos de cidades do Centro Sul Baiano que se deslocam diariamente para Vitória da Conquista, conforme foi relatado ao Blog do Anderson, por lideranças estudantis de Poções, onde nove veículos são responsáveis pela condução de 350 universitários. O assunto chegou ao conhecimento do vice-governador da Bahia, Otto Alencar, titular da Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (SEINFRA), que autorizou o retorno, mas com uma condição: todos os veículos deverão ser identificados. “Não, não, olha isso aí é o seguinte: eu determinei aqui que cada prefeito de cada município da Bahia, eles pudessem pegar os ônibus escolares, os carros que servem as prefeituras e colocassem um adesivo dizendo: transporte escolar, transporte de pacientes para hemodiálise. Só identificar. O fiscal não sabe identificar quem é e quem não é. Isso nós já mandamos para os prefeitos todos, uma norma da AGERBA para fazer isso. O prefeito de Poções [Otto Wagner Magalhães] me falou, eu mandei ver, avaliar as multas que foram dadas. O doutor Eduardo [diretor executivo da AGERBA, Eduardo pessoa] já ligou para Otto, conversou com ele. Nós vamos resolver, mas o que eu peço aos prefeitos é que eles identifiquem os carros”, afirmou Otto em entrevista ao Blog do Anderson, neste sábado (15). Ainda de acordo com o vice-governador, que é presidente estadual do PSD e pré-candidato ao Senado, ele é um defensor da regularização do transporte alternativo. “Eu sou a favor do transporte alternativo, não regularizei na Bahia inteira porque a Assembleia [Legislativa da Bahia] aprovou a lei inconstitucional. Quando comecei a licitar as linhas o juiz mandou suspender. Não é um problema meu, eu respeito quem precisa trabalhar pelo pão de cada dia. Qualquer pessoa que se sentir prejudicada ligue para a AGERBA, doutor Eduardo Pessoa, fala com ele ou ligue para a minha secretaria que eu vou responder”, completou.