Em Vitória da Conquista, nesta quarta-feira (26), a ex-ministra do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e pré-candidata ao Senado Nacional, Eliana Calmon Alves, comentou em entrevista ao Blog do Anderson, sobre o escândalo envolvendo Petrobrás, que vem ganhando destaque na imprensa nacional e internacional por conta de investigações sobre a compra pela estatal da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). A falta da assinatura da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ainda é uma incógnita, tendo em vista a sua aproximação ao ex-presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, Secretário do Planejamento do Estado da Bahia. “Sou da chapa independentemente da posição da senadora Lídice da Mata. Sou da chapa independentemente das posições que ela possa assumir. Ela é oposição porque o PSB é oposição ao governo da presidente Dilma, nós temos um discurso de oposição, eu sigo a linha de Eduardo Campos [Governador de Pernambuco, presidente nacional do PSB e pré-candidato à Presidência da República] e Marina Silva [fundadora do Rede e pré-candidata à Vice-presidência da República], ambos de oposição a presidente da República. De forma acredito que a senadora Lídice também siga essa linha. Então dentro da expectativa ela assina, mas é apenas uma expectativa”, comentou a ex-ministra. “Isso não é um problema novo, nós sabemos há muito tempo que a Petrobrás não está bem, a Petrobrás vem apresentando dificuldades de longas datas, a presidente Dilma, inclusive, tentou tomar umas medidas para barrar as dificuldades da Petrobrás, mas me parece que os desfalques foram muito profundos e a empresa não está conseguindo se reequilibrar e agora surgem os casos pontuais e acredito que se houver a CPI outras coisas aparecerão. Acredito que aparecerão porque a empresa está muito mal gerida. É o que eu vejo como cidadã”, completa.