Depois de um acidente de moto ocorrido há mais de dois anos, Alecsandro Barreto, residente em Bate Pé, distrito de Vitória da Conquista, continua à espera de tratamento no Hospital Geral de Vitória da Conquista. O acidente dificultou os seus movimentos da cintura para baixo e foi preciso que ele passasse a frequentar fisioterapeuta. Segundo ele, desde fevereiro a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista não está mais liberando a ambulância para levá-lo ao tratamento. Neste mês de maio, a PMVC já havia divulgado que garantiria o tratamento regular do paciente. A família de Alecsandro continua a persiste em conseguir a assistência. A mãe, Ilza Barreto, explica: “Eu fui no Samu 192, Secretaria de Saúde, fui na Prefeitura e nada. Só falavam que iam resolver, que iam entrar em contato para ver o que estava acontecendo, porque não poderiam liberar essa ambulância, só que até agora nada”.
“Você chega ao hospital e eles não dão resposta decente pra gente. Falam que ligam, a gente espera a ligação e não liga. Quando a família entra em contato, eles inventam mil coisas. Está complicado, vai ficando chato, cada vez que liga tem um obstáculo. Tinham 10 pessoas, agora foi para 30. A minha vaga foi para onde? Está tendo um descaso, eu vejo como uma descriminação”. A Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, disse que está remanejando um motorista para garantir o tratamento integral ao paciente, apesar de já ter havido um posicionamento como este no último dia 9 de maio. Já o Hospital Geral de Vitória da Conquista não se manifestou. Confira a reportagem que foi ao ar no Bahia Meio Dia (TV Sudoeste), nesta segunda-feira (26).