Trata-se da maior ameaça à segurança do Iraque desde a retirada das tropas americanas, em 2011: o perigo representado pelas milícias radicais islâmicas do grupo terrorista sunita EIIL (Estado Islâmico do Iraque e do Levante). Agora, Washington prometeu a Bagdá ajuda adicional contra essa ameaça. Após a tomada de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, as tropas do EIIL avançaram nesta quarta-feira (11) em direção ao sul. Porém, de acordo com relatos da mídia, tropas iraquianas recuperaram a cidade de Tikrit nesta quinta-feira (12). Segundo a porta-voz do Departamento de Estado americano, Jen Psaki, Washington está trabalhando com os parceiros no Iraque numa “ação conjunta” contra a permanente agressão dos islamistas. No contexto de um acordo estratégico entre os dois países, os Estados Unidos vão fornecer ao Iraque toda assistência adequada para que esses esforços sejam bem-sucedidos, afirmou a porta-voz. A ajuda deverá incluir armas e informações de inteligência, opina Bem Connable, especialista em Iraque do think tank americano Rand Corporation. Já no início de 2014, Washington enviou armas a Bagdá para apoiar as tropas do governo iraquiano a reconquistar a cidade de Faluja, tomada em janeiro por tropas do EIIL. Ainda que, com 1,4 milhão de habitantes, a cidade seja muito menor que Mossul, os militares iraquianos não conseguiram, apesar de seus mísseis antitanque, recuperar Faluja das mãos das milícias radicais islâmicas. Informações do Deutsche Welle.
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