Brasil: O país da Copa, mas também das transformações

Florisvaldo Bittencourt

Após longos 64 anos, o Brasil vive hoje um momento ímpar em sua história. Os holofotes do mundo voltam-se para cá, o Brasil novamente é sede da Copa do Mundo. Para isso foram inúmeras candidaturas que só alcançaram exito na era Lula, quando o país já dava claros sinais que passava por importantes mudanças estruturais.O PSDB de Fernando Henrique e Aécio neves, governaram nosso país por oito anos. Na época, embora o Brasil tivesse postulado sediar a copa do mundo por algumas vezes, sabidamente não houve sucesso, portanto, no governo tucano não teve Olimpíadas e nem Copa do Mundo.

 Nem por isso, contudo, implantaram sequer uma Universidade no país, especialmente aqui no estado da Bahia que conviveu durante séculos com apenas uma escola universitária e hoje outra cinco universidades federais já foram instaladas. Também não foram criados Hospitas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), nem Escolas, Estradas, Ferrovias, reforma de Aeroportos, Estaleiros durante o governo tucano. Também não foi criado nada parecido como o Luz Para Todos, nenhuma política de redução do deficit habitacional como o “Minha Casa Minha Vida”, Fármacia Popular, ProUni, Pronaf, entre tantas outras políticas que beneficiam desde o universitário ao homem do campoDigo isto, para explicitar que esse dilema de investimentos realizados para Copa do Mundo versus recursos para saúde e educação, na verdade não passa de demogogia patrocinada pela oposição demotucana. Os investimentos aqui realizados, além de deixarem um legado para mobilidade urbana e gerarem milhares de empregos colocam o Brasil, mais uma vez em evidência no cenário mundial.

O Brasil, país do futebol, fica ainda mais conhecido em todo o mundo, por se tornar referência mundial no combate à pobreza e na redução das desigualdades sociais. O Brasil é o campeão mundial da década em políticas de transferência de renda aliada a geração de emprego e renda. As sucessivas crises financeiras que abalam as nações de todo o mundo, aqui não se tornaram obstáculos a ponto de reduzir às políticas sociais em curso. As consequência dessa nova forma de fazer política, levaram à classe média 42 milhões de pessoas e retiraram da miséria 36 milhões de brasileiros.Para superar essa falso dilema injetado na sociedade pelas redes sociais dia a dia, é importante destacar que os investimentos realizados para Copa não é gasto a fundo perdido. É investimento e patrimônio social incomparável ao aplicado na competição. Com a copa, foram criados direta e indiretamente cerca de 3 milhões de empregos para nossa população. A “Copa das Copas”, como a batizamos, tem um significado especial por ser realizada no Brasil, hoje símbolo mundial de enfrentamento da desigualdade em um país caracterizado pela diversidade do seu povo, pela capacidade do diálogo, e também pela preocupação com a sustentabilidade.Parcela das nossas elites e da classe média, receiam celebrar a Copa, pois não querem ser confundidas com petistas . O rancor antepetista chegou ao futebol, ao ponto de torcerem pelo fracasso do país na copa. Mas o nosso povão, pelo contrário, tem orgulho de ser brasileiro e já coloriu nossas ruas e bairros enfeitados para a Copa com as cores do Brasil como reza a tradição.

Os visitantes que estão agora em nosso país, ao contrário de antes, podem constatar que o Brasil experimenta como nunca antes na nossa história, uma sólida Democracia que valoriza seu povo e abre mecanismos de participação mais efetiva da população nas decisões políticas.