A situação da saúde pública na Bahia foi a tônica do comício da chapa majoritária da coligação “Unidos pela Bahia”, em Caculé, na noite do último sábado (26). Novamente uma multidão se reuniu na praça para ouvir os candidatos Paulo Souto, a governador, e Geddel Vieira Lima, a senador. Os prefeitos ACM Neto, de Salvador, e José Ronaldo, de Feira de Santana também participaram do evento político.
A situação, classificada como calamitosa, serviu de exemplo para os protestos de Paulo Souto e Geddel, que, neste domingo (27), estarão em Nazaré das Farinhas e Cansanção. Trechos de uma reportagem veiculada no UOL, lida por Geddel expuseram a gravidade da saúde pública em Vitória da Conquista, onde há falta de leitos e superlotação no Hospital Geral de Vitória da Conquista, enquanto outras unidades de atendimento nunca ficam prontas para atender a população. A cidade é administrada por um prefeito do PT, mesmo partido do governador Jaques Wagner e da presidente Dilma Rousseff.
Na terceira maior cidade da Bahia, a reportagem relata o caso de um paciente que permaneceu 40 dias numa maca, no corredor do hospital geral, aguardando uma cirurgia. O procedimento não atrasaria tanto, se estivesse funcionando a Unidade de Pronto Atendimento(UPA), cuja construção se arrasta ao lado do hospital. Ao lado do prefeito de Caculé, Beto Maradona, do ex Luciano Ribeiro, candidato a deputado estadual, e do deputado federal Cláudio Cajado, Paulo Souto anunciou que, no caso de eleito, vai aumentar a capacidade de atendimento do hospital de Caetité para melhorar o serviço de saúde a toda região. “O povo de Caculé não vai mais precisar ir para Guanambi ou Conquista”.