Vitor Pinto | Tribuna da Bahia
Tudo indica que se Rui Costa (PT) for eleito governador da Bahia não deverá ter fortes dores de cabeça como Jaques Wagner (PT) teve em 2007, quando assumiu o Executivo com a saída de Paulo Souto (DEM) naquele período. Contudo, se o pleito for favorável ao democrata, com o equilíbrio dos nomes, poderá administrar sua força na Assembleia Legislativa. Para o especialista Ari Carlos, do Instituto Séculos, das 63 cadeiras, o atual governo, com a base de coalização partidária, deverá eleger em média 26 postulantes. Já a chapa de oposição ficaria com a fatia de 23, um número tanto equilibrado. Os concorrentes ligados a Lídice da Mata (PSB) da aliança PSB/PSL podem emplacar de três a cinco, o PCdoB, três e os partidos nanicos, quatro. Esses últimos, historicamente, estiveram ligados ao atual governo. Contudo, sobram duas vagas que se desenrolam até domingo (5).
A situação é diferente de 2010, quando Wagner havia firmado um rolo compressor. Na época, além de eleger os dois senadores e a maior fatia da Câmara Federal, conseguiu ter 49 deputados como aliados contra 16 da oposição.
Entre as possíveis apostas estão os petistas Zé Neto, Rosemberg Pinto, Fátima Nunes e Zé Raimundo.
Outros favoritos são Joseildo Ramos, Paulo Rangel, Luiza Maia e Neusa Cadore. Já aqueles que terão dificuldades, mas podem garantir uma cadeira são J. Carlos, Marcelino Galos, Bira Corôa e Carlos Brasieliro. Dos novatos, as apostas podem ser Jonas Paulo ou Luiz Carlos Suíca.
O PDT deve ter seu espaço com Marcelo Nilo, Roberto Carlos e Euclides Fernandes. A briga ficou com Paulo Câmera (PDT) e a surpresa Vítor Bonfim (PDT).
Pelo PP: Aderbal Caldas, Luiz Augusto e Eduardo Sales, Antônio Henrique Filho. Do PR, quem deve conquistar uma cadeira é Reinaldo Braga.
O PSD pode ocupar noves cadeiras: Rogério Andrade, Mirela, Ângelo Coronel, Adolfo Menezes, Ivana Bastos, Robério Oliveira, Ubaldino e Alan Sanches, que deverá ser o mais votado da sigla.
Correm por fora: Temóteo Brito e Angela Souza.
Entre os prováveis eleitos pelo PCdoB está Fabrício Falcão. Brigam pelas duas vagas restantes: Bobô, Olívia Santana, Álvaro Gomes, Kelly Magalhães, Zó e Aldenes Meira.
No campo ligado a Lídice, da aliança PSB-PSL, as possibilidades giram em torno de Nelson Leal (PSL). As demais vagas que poderão ser conquistadas podem ficar com Deraldo Damasceno (PSL), Fabíola Mansur (PSB), Rodrigo Hita (PSB), Thiago Simões (PSL) e Paulo Henrique Carneiro (PSL).
No campo oposicionista, o PMDB fica com cinco vagas: Bruno Reis, Pedro Tavares, Leur Lomanto Jr., Luciano Simões Filho e Herzem Gusmão. Para o analista, brigam por fora e podem surpreender: Alex da Piatã e Hildécio Meireles.
Os deputados do PSDB deverão ser Soldado Prisco – que poderá ter uma votação expressiva –, Augusto Castro e Adolfo Viana. O PRB deve eleger José de Arimatéia e Sidelvan Nóbrega. Já o PTN tem Carlos Geilson e Alex Lima.
E na briga estão: Alan Castro, Anderson Muniz e Coronel Santana. Uma vaga poderá ficar com Heber Santana ou Sargento Isidório, do PSC, e PROS briga pela cadeira de David Rios.
O DEM deve ter de seis a sete cadeiras: Sandro Régis, Fábio Souto, Targino Machado, Tom Araújo, Pablo Barrozo, Luciano Ribeiro. Na briga estão Luiz de Deus e Elinaldo de Camaçari.
As demais vagas que sobram devem ser disputadas pelos partidos classificados como nanicos (PV, PRP, PTC, PTdoB e PPS).
Disputam, segundo Ari Carlos, Jânio Natal (PRP), Jurandir Oliveira (PRP), João Rabelo (PTdoB), Marcos Viana (PV), Uziel Bueno (PV), Lucas Bocão (PTC) e Coronel Serpa (PPS).