A pesquisa Vox Populi, divulgada nesta segunda-feira (13) pelo Jornal da Record, mostra Dilma Rousseff dois pontos à frente de Aécio Neves no cálculo de votos válidos para o segundo turno: 51% x 49%. Quando se levam em conta os votos totais (ou seja, quando se incluem os brancos, nulos e os indecisos), o resultado da pesquisa estimulada é o seguinte:Dilma 45% e Aécio 44%. O quadro é de empate técnico, mas com Dilma ligeiramente à frente de Aécio. Os votos nulos e brancos são 5%. Os indecisos são 5%. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 147 cidades no final de semana. A margem de erro é de 2 pontos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01079/2014.
Votos por regiões
Os números do Vox Populi, por região, mostram que o Nordeste é uma fortaleza na defesa da candidatura Dilma. Ali se concentra quase um terço do eleitorado brasileiro. E no Nordeste Dilma tem o voto de dois de cada três eleitores. No Sudeste (onde se concentram mais de 40% dos eleitores brasileiros) e no Sul (cerca de 15% do eleitorado), Aécio está à frente. Mas a margem não é tão esmagadora. No Norte/Centro-Oeste, há empate (os votos amazônicos pró-Dilma parecem compensar a preferência do centro do país por Aécio). Ou seja: impera nesta eleição a velha divisão do eleitorado brasileiro – cristalizada desde 2006. A diferença: dessa vez São Paulo está mais ferozmente antipetista e antinordeste. Ao que tudo indica é no Rio de Janeiro e em Minas Gerais que as eleições vão se decidir.
Desempenho da presidente
O levantamento do Vox Populi traz um recorte das intenções de voto pelas regiões do País. Aécio ganha no Sul e Sudeste, e Dilma vai melhor no Nordeste. No Centro-Oeste e Norte, os candidatos estão empatados. Desempenho da presidente O Vox Populi também quis saber a avaliação que os eleitores fazem da presidente Dilma Rousseff (PT). A avaliação positiva da petista chegou a 40% do total. Outros 37% consideram a presidente “regular” e, por fim, 22% fizeram avaliação negativa de Dilma e 1% não opinou.
(Élvio Magalhães)