Ubirajara Brito
Em 1964 vivia eu entre Minas e Brasília. Em Nanuque, havíamos elegido tio Miguel Viana Prefeito Municipal (meu pai Vereador), contrariando as forças conservadoras da região, capitaneadas pela multinacional Brasil-Holanda. O processo manipulado contra mim pela Ditadura que se instalou no país teve origem lá em Minas, e lá estive preso no DOPS na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, e, depois, na Penitenciária das Neves.
Nossos Deputados Federais eram Celso Passos (Bossa Nova da UDN) e Aécio Cunha (genro de Doutor Tancredo, do PR ligado ao ex-Governador Clovis Salgado e a Juscelino), que substituíra seu pai Tristão da Cunha como representante do Vale do Mucuri no Congresso Nacional. Aécio Cunha nasceu em Teófilo Otoni.
Em 1982, com a nossa derrota aqui na Bahia, Doutor Tancredo Neves, eleito Governador de Minas, e que me considerava mais mineiro que baiano, convidou-me, por intermédio do Deputado Carlos Sant’Anna, para trabalhar com ele em Belo Horizonte (certamente, por minha histórica ligação com ex-Ministro Gabriel Passos – vizinho de fazenda em Nanuque, seu filho Celso Passos, Aécio Cunha e o Conselheiro e Acadêmico João Bosco Murta Lages). De março de 84 a agosto de 85, fui seu Assessor Especial, e acompanhei-o a Brasília, auxiliando- o na elaboração do plano de Governo, que deveria ser posto em execução a partir de sua posse na Presidência da República.
Durante todo esse tempo, convivi com o jovem Aécio Neves, que, aos 23 anos, era Secretário Particular do Governador. Lembro-me dele menino na companhia do seu pai Deputado Aécio Cunha. Despontava ali um projeto de político mineiro, de caráter ilibado, inteligente, e, no convívio com o pai, o avô e com os políticos que o cercavam, adquiriria competência e habilidade, que o fariam um homem de Estado à altura dos desafios e do destino de Minas e do Brasil.
Conheço Aécio politicamente desde jovem, sério e honrado, nacionalista como seu avô, preocupado com o povo brasileiro sem distinção de classes, vendo o Estado como um interventor necessário na coisa pública em benefício dos menos favorecidos. Com ele, as conquistas do povo brasileiro, a partir do Plano Real, tais como o Bolsa Escola e sua filha a Bolsa Família, serão ampliadas e transformadas em lei, de modo a que nenhum postulante a cargo público possa usá-las como moeda de troca eleitoral escravizante dos pobres, ou garrotear a sua consciência cidadã. Atendendo ao clamor de educadores sérios como o Senador Cristovam Buarque, a Educação será de fato prioridade no seu governo, a começar pela educação básica, como aconteceu historicamente na Finlândia, na Coréia do Sul e mais remotamente no Japão, para que possamos dar aos nossos jovens os instrumentos indispensáveis à ascensão profissional e social a que todos almejam.
Como fez em Minas, quando Governador, Saúde e Segurança merecerão atenção e cuidados especiais.
Tudo isso será possível administrando a aplicação dos recursos públicos com honestidade, coibindo os desvios por super faturamento, ou pagamento de propinas e polpudas comissões em real ou dólar no exterior.
Acompanhei, com Oscar Niemeyer, a implantação do Complexo Administrativo de Minas no governo Aécio Neves. Ali, pude constatar a lisura na execução de uma obra pública, o que foi regra geral em todas as obras e ações do seu governo.
Espero que os eleitores de Conquista e Região votem com o coração pleno de amor aos filhos e a razão focada na dignidade e grandeza da Pátria.
Junto minha voz envelhecida ao jovem clamor das ruas por mudanças que resultem na inviolabilidade permanente da soberania nacional, na ética e honestidade no trato da coisa pública, nos respeito aos direitos constitucionais, individuais e coletivos, na justa distribuição dos bens e serviços advindos do desenvolvimento econômico, tecnológico, social e cultural do Brasil.
Salvemos o nosso povo com os líderes de bem que nos restam, antes que sejamos aniquilados definitivamente pela mentira, engodo e desonestidade.
VOTEM COM CONSCIÊNCIA PELA BAHIA E PELO BRASIL!
Ubirajara Brito.
10/10/2014.
PS.- Aloysio Nunes Ferreira, candidato a Vice Presidente da República na chapa de Aécio Neves, casou-se com uma baiana, filha do jornalista e escritor Walfrido Moraes, de Lençóis, na Chapada Diamantina. Duas lindas jovens são frutos dessa união. Aloysio chegou à França como exilado e foi acolhido pelo grande biólogo Luiz Hildebrando, falecido há poucos dias. Lá nos conhecemos e construímos uma amizade que perdura até hoje. Ali se preparou para servir ao nosso povo com competência e dignidade, comprovadas nos cargos que já exerceu de Deputado Federal, Vice Governador de São Paulo, Ministro no Governo Fernando Henrique e Senador da República.
2 Respostas para “Carta aberta aos meus conterrâneos de Conquista e região”
andreia reys
é uma pena ubirajara q o baiano esteja cançado de mais pra arriscar uma mudança,prefere acreditar na história corrupta do pt ,ñ tem capacidade de trocar 1 pelo 4,e o 3 pelo 5,é incapaz de pensar mudo agora se ñ for oq quero mudo de novo pra isso q tenho liberdade de fazer mhas escolhas isso é democracia,por 24 anos de poder vote no pt.
andreia reys
mais é claro,e se eu perder mha casa,mhas rachaduras?mha casa meus esgotos intupiddos?,mha casa e mha falta de segurança?,mha casa e mha falta de tranporte,escolar e cletivo?,mha casa e mha saude 0,ñ!!!!!!!!!! deixa a dilma ai quem sabe ela ñ vai com sua estrategia plitica fazer algo no seu último ano de poder pro seu lula pegar de volta.