Rústicos troncos de mogno ou de cedro dão lugar a entalhes e esculturas de notável sensibilidade. É este um dos elementos centrais da arte do artista plástico Paulinho Vieira, que está disponível à visitação gratuita do público de Vitória da Conquista desde a noite de sexta-feira (7), na Casa Memorial Régis Pacheco. A exposição, chamada “Escultura impossível”, faz parte da programação oficial do aniversário da cidade e estará disponível até o dia 21. A mostra escultórica tem caráter comemorativo, pois se refere aos 25 anos de produção artística de Paulinho Soares e oferece ao público uma síntese das diferentes fases de seu trabalho ao longo desse período. “É possível fazer a obra de arte sendo social”, explicou o autor, ao falar ao público que compareceu à vernissage da exposição. “As artes plásticas têm um papel social de linguagem, informativa e decorativa, de beleza intrínseca e totalmente voltada para as linguagens mesmo”, acrescentou. Autodidata desde cedo, Paulinho Soares nasceu em Anagé em 9 de agosto de 1966. Com dez anos de idade, mudou-se para Vitória da Conquista junto com os pais, Gustavo Soares e Abmarina Nogueira, e os oito irmãos. Desde a adolescência, pesquisa sobre a arte de esculpir em madeira, utilizando-se da umburana, madeira nativa do sertão, e de madeiras de lei, como cedro e mogno. Seu currículo registra mostras coletivas e individuais. E seus trabalhos constam de acervos patrimoniais e particulares.
Cultura: Exposição “Escultura impossível” está aberta à visitação pública na Casa Memorial Régis Pacheco
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