Começou nesta sexta-feira (28), no Clube D’Waller, em Vitória da Conquista, a quarta edição do Festival Suiça Bahiana . A primeira noite recebeu apresentações memoráveis, como das argentinas Las Taradas, o encontro entre Ayam Ubráis e Edy Star, Scambo e o dançante show da soteropolitana Larissa Luz. O primeiro a subir ao Palco J. Murillo foi o artista conquistense Tom Lemos. Logo em seguida foi a vez do histórico encontro entre Edy Star e Ayam Ubráis. O primeiro foi parceiro de Raul Seixas no antológico disco “Sociedade da Grã Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez”, trabalho o qual influenciou Ayam Ubráis a começar sua carreira na música. “Conheci o disco no ano 2000 em uma farra com amigos e desde lá descobri que o que faria na música seguiria essa linha”, conta Ubráis. Edy Star se diz muito feliz com a realização do show.
“Estou satisfeitíssimo, o público reagiu bem. Estou impressionado com Vitória da Conquista e com o Suíça Bahiana, achei fantástico estar aqui, dou parabéns à cidade por possuir um evento como esse”, afirma. Larissa Luz foi a primeira a se apresentar no grande palco que homenageia o agitador cultural Miguel Côrtes. A soteropolitana, ex-vocalista da banda Araketu, trouxe elementos da cultura afro-baiana mesclados com pitadas de música jamaicana. No mesmo palco, o grupo argentino Las Taradas trouxe para o Suíça Bahiana canções das décadas de 40 e 50 e transformou o clube D’Waller em um grande baile.
“É uma experiência muito linda estar aqui em Vitória da Conquista e outras cidades do interior do Brasil, que se não fossem desta forma, levaríamos anos e anos sem conhecer”, afirma Nati Gavazzo, uma das oito integrantes do grupo. A banda Acarta encerrou as atividades do primeiro dia de festival, mostrando ao público canções autorais como “Adeus Até” e “Lavroura Arcaica”. O Festival Suíça Bahiana continua neste sábado (29) no clube D’Waller, contando com atrações como Caim, Bonde do Rebento e Canastra.
(Vagalume Assessoria)