O radialista conquistense Herzem Gusmão Pereira (PMDB), que recebeu pouco mais de 40 mil votos na última eleição na disputa por uma das cadeiras da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), afirmou nesta segunda-feira (15) que veio a Salvador receber o diploma de deputado estadual eleito pelo voto popular, mas, ao receber o documento, tomou conhecimento que seria apenas o primeiro suplente. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que o peemedebista, que estava com a candidatura impugnada, tivesse os votos validados e com a soma, a sua coligação “Unidos por Uma Bahia Melhor” (DEM / PMDB / PSDB / PTN / SD / PROS / PRB / PSC) ganharia a vaga que seria do deputado Marcelino Galo (PT), da coligação “Pra Bahia Avançar Mais (PP / PDT / PT / PTB / PR / PSD)”. Na repescagem, a última vaga seria a do grupo oposicionista. “Inexplicavelmente tomei conhecimento que foram validados votos de um petista que não sei dizer quem é, e os votos de um membro de nossa coligação foram invalidados, o suficiente para que eu pudesse ficar na primeira suplência”, afirmou em entrevista ao Bocão News Conforme apurou a reportagem, os votos validados da coligação governista onde Marcelino Galo está foi do candidato Silvio Ataliba, que foi prefeito de Maragogipe por dois mandatos consecutivos (2004 a 2012) e teve contas de gestão de 2011 reprovadas pela Câmara Municipal. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ainda não se pronunciou sobre o caso. O TRE-BA tornou Herzen inelegível por oito anos por ele ter extrapolado os limites legais ao usar meios de comunicação em Vitória da Conquista durante o pleito de 2010, onde foi derrotado pelo atual prefeito Guilherme Menezes (PT). “Entendo que foi a maior violência que já se praticou à imprensa. Um cerceamento da liberdade de expressão nunca visto na Bahia. O meu processo tem algo interessante. Eu fui o único que provoquei um segundo turno com o PT em Conquista. Sou o único que disputei uma eleição e o prefeito que ganhou mandou investigar o que perdeu. E o Ministério Público diz que influenciei uma eleição que eu perdi”, afirmou Herzem, que informou que os advogados da coligação analisam o processo.
Uma Resposta para “Política Conquistense: Herzem diz que tomou conhecimento que seria suplente quando recebeu diploma”
Wilson
Nem é de agora que o PT se antevem aos fatos para destes tirar o proveito necessário à permanência de grupos ou militantes do partido, agarrados ao corpo (poder) como morcegos ou sanguessugas. Enquanto o cidadão Herzen lutava para validar seus votos, e consequentemente fazer parte da Assembléia, a Direção Executiva do PT já trabalhava nos bastidores buscando o antídoto, caso isso acontecesse, para não deixar um dos seus “companheiros” fora da política tida como mina inesgotável de vantagens.