A morte de carneiros e cabras no distrito de Matinha, em Feira de Santana, tem deixado moradores intrigados e assustados. Os animais são encontrados com perfuração no pescoço e, em alguns casos, não se acha nem rastro de sangue, o que acaba mexendo com a imaginação das pessoas. As mortes começaram este mês e já somam cerca de 20. O último ataque ocorreu há 12 dias. No distrito, a 13 km da sede municipal, alguns dizem que os animais foram atacados por cachorros, outros afirmam ter sido maldade humana. Mas, é inevitável a lembrança dos já conhecidos (e controversos) relatos sobre ataques de algum “chupa-cabra”. “Acredito que algo está sugando o sangue deles, parece coisa maligna”, opinou a lavradora Antônia Jesus da Mota. Ela perdeu sete animais e estima prejuízo em torno de R$ 3 mil. Diz que no dia 9, cinco ovelhas foram mortas. Todas tinham profunda perfuração no pescoço e algumas apresentavam marcas semelhantes a mordidas. No dia 11, outros dois animais que restavam foram mortos.
“Colocamos umas portas pesadas e telas no curral e, mesmo assim, eles foram atacados e sem nenhum barulho. Mas o que chama a atenção é como encontramos os bichos, sem sangue. Nem no local onde estavam os animais mortos tinha uma gota de sangue”, revela dizendo que não sai mais de casa à noite. O caso foi parar na 2ª delegacia, sob a responsabilidade do delegado Madson Sampaio (que está de férias). Um investigador ouviu as queixas dos moradores. O aposentado Silvio Ferreira de Jesus perdeu cinco animais. Ao contrário do que ocorreu na propriedade vizinha, havia muito sangue. “Encontramos primeiro o carneiro morto com uma perfuração no pescoço e sem marcas nenhuma. Depois, encontramos a ovelha caída no terreno do vizinho. Ela estava toda cortada, principalmente no pescoço. Um dos cortes arrancou o couro deixando as carnes para fora. Ela ainda aguentou 15 dias, mas depois morreu”, disse o aposentado. Informações do A Tarde.