Amigo de quem?

Foto: Blog do Anderson
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Celino Souza

Quando um dia, e não faz muito tempo, no pleno exercício da minha atividade profissional como jornalista, levantei voz contra desmandos no Hospital Esaú Matos, recebi uma saraivada de críticas, disparadas por radicais defensores da atual administração, com impropérios e adjetivos impublicáveis por respeito ao nobre leitor.  Não faltaram pedidos da minha “cabeça” numa bandeja aos editores e até diretores do Jornal A Tarde, órgão de imprensa para o qual escrevi o texto, provando com apurada investigação, o evidentes descaso com a vida do pobres incapazes. Leia na íntegra a opinião do jornalista Juscelino Souza.

Não falei demais. Apenas a verdade. Aquela verdade que dói, que incomoda e que preocupa os governantes e seus asseclas que não têm coragem de assumir suas falhas e tentar se esconder por trás de uma máscara.

Em vez de reparar o erro, tentaram de todas as formas calar a minha voz e fazer falhar a minha caneta, mas não conseguiram. Prevaleceu a imparcialidade de alguém que sempre primou pela ética profissional.

Agora, e mais uma vez, a verdade veio á tona. Não é novidade.

O referido Hospital, que se orgulhava de ser “Amigo da Criança”, é palco de descaso e até de morte de recém-nascido em um dos bancos da unidade.

Na ânsia de esconder o descaso com avida humana, cobrem janelas com lençóis e reforçam a segurança na entrada. Sinais de decadência e incapacidade de enfrentar a realidade, por mais dura que seja.

os defensores agora se calam. Um silêncio covarde, diferente do eterno silêncio que fez cessar a vida de um inocente nesse domingo.

Cai a mentira por terra e a verdade se assenta no trono para mostrar ao País que, de amigo da criança, o Hospital Esaú Matos tem apenas – e tão somente – uma inservível inscrição em um dos seus muros.


4 Respostas para “Amigo de quem?”

  1. BIAH

    há 03 meses atras perdi minha mãe nesses mesmo lugar onde diz ser um Hospital de referencia,Referencia em matar mães e filhos

  2. Geisa

    Hoje, exatamente dois anos após minha primeira gravidez. Fui para o hodpital que dizia ser oo hospital referência de vitória da Conquista. Quando cheguei no hospital com sete dedos de dilatação como eles falam. Não tinha lugar para eu deitar, fui esperar sentir alguma coisa na recepção. Quando me colocaram no soro e começou as fortes contrações, as enfermeiras fizeram piadas com minha cara, dizendo que na hora que eu estava fazendo o filho eu não sentia dor e nem pedia misericórdia à Deus. Meu marido foi saber notícias minha quase quatro horas depois que eu tive meu filho. Graças a Deus não morrir porque se tivesse acontecido não teria ninguém pra ajudar. Uma vergonha, um absurdo. Chegou uma gestante depois de mim que era conhecida de um dos médicos e logo conseguiram que ela fizesse o parto no centro cirúrgico com conforto e com direito do acompanhante.

  3. antonio

    é lamentavel e horrorosa esse descaso. como eu já avia dito. moro fora da cidade e tenho o desejo de voltar. mas uma cidade que si diz capital regional e os serviços publicos não funciona em sistema de plantão nos fim de semana e feriados. me afasta mais ainda dessa cidade. digo isso porque estou sempre posso na cidade. e já vir a nessecidade de atendimento na embasa/ coelba/corpo de bombeiros/emergencia medicas. principalmente nos fim de semana e não tem proficional de plantão.é muito triste meus pesames pra essa femilia

  4. almirá

    A mídia nauseabunda é como urubu, só gosta de carniça. Será porque não tem o mesmo brio em dar enfoque quando infinitas vezes o hospital recebera prêmios? A desgraça, infelizmente, é a porta de entrada dessa imprensa golpista e nauseaunda. Isso é fato!

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