Sobre a Representação

Foto: Blog do Anderson
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 Joilson Bergher

Importante a questão: o que eu sou? Seguramente fora Sócrates, 469 ou 470 á 399 a.C – um fundante marco a dar luz ao que se convenciona conhecer de filosofia, entretanto, não há escritos dele: abstraia, nada concluía. Compreende-se então, afinal, Sócrates, era o quê perguntava destruindo as certeza com bons argumentos. De onde veio tudo isso? De onde viemos nós? Mas a história nos exige rigor. Tal rigo rigor, por exemplo, é o que move Eurípedes ao debate de ideias, investigações, dramas, aflições, representações? O teatro da vida?. Leia na íntegra o artigo de Joilson Bergher.

Já que o mundo, segundo, Schopenhauer, é minha representação, tal proposição, “é uma verdade para todo o ser vivo e pensante, embora só no homem chegue a transformar-se em conhecimento abstrato e refletido”, questiono então todas as doutrinas de ensino fácil, a hábil arte do raciocínio, a maestria que é a poética, a complexidade da história, para enfim, compreender a busca de meu próprio eu, aliás, uma busca que se perdeu na Idade dita moderna, contemporânea? Uma luta constante do homem entre o bem e o mal? É a história um vai-e-vir, tensões construídas de forma dialética, ora argumentando, ora refutando ideias e ideais?

Penso ser a representação o mundo das aparências, em tese, o modo como as coisas aparecem aos homens e o modo como estes as percebem a partir de suas sensações, sentidos, desejos. Então, é possível afirmar “tudo que existe, existe para o pensamento, existe em relação a um sujeito que conhece. Desta forma, cada representação é única, singular a cada sujeito que conhece, e não há como dois sujeitos terem uma mesma representação”. Visto dessa forma, cada um percebe o mundo de maneira diferenciada, obviamente, todas as opiniões que surjam daí, indubitavelmente, será diferenciada. Portanto, diferentes leituras, diferentes sujeitos, sujeitos distintos, se submete sim ao que se conhece de princípio da razão, propugnada por Arthur Schopenhauer.

Por fim ao despertar dos 30 anos pode revelar a alma para o mundo inteligível, deseja a verdade, a maravilha que é o amor ao saber. Sair da caverna. Comunicar a companheirada a grande descoberta. É o sol que a todos ilumina?

*Estudante de Filosofia


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