Na semana passada milhares de brasileiros foram às ruas contra o do projeto de lei que regulamenta os contratos de terceirização, cujo texto foi aprovado na Câmara dos Deputados. Criticada pelo PT e por parte das centrais sindicais, mas defendida por empresários e outros sindicatos, a proposta permite que empresas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. Em Vitória da Conquista, o deputado federal Arthur Maia (SD-BA) quase que passou despercebido na última sexta-feira (28), quando participou de uma Audiência Pública discutindo ações para melhorias do Anel Rodoviário Jadiel Matos. Ele é relator do projeto de lei que regulamenta a terceirização. Em entrevista à imprensa acompanhada pelo Blog do Anderson, Artur Maia defendeu o programa. “Estamos criando uma lógica de terceirização, já que ela existe e nunca vai deixar de existir não só no Brasil, mas em todas as economias modernas do planeta, a lógica é criar uma série de exigências para que a empresa possa funcionar como terceirizada. A partir da lei, uma empresa para funcionar tem que ter o seu objeto social totalmente legalizado que constitui o patrimônio para que no futuro o trabalhador se não for atendido os seus diretor poder recorrer a esse patrimônio”, afirmou. Segundo Maia, tanto a empresa terceirizada como também a que contratar a terceirização será responsáveis “pelo pagamento de todas as obrigações trabalhistas”. “Quer dizer que o trabalhador no futuro não tiver o seu direito adquirido recorrer tanto contra a empresa terceirizada como quem contratou a terceirizada, porque é mais uma garantia para o trabalhador”, justifica. O relator lamentou os protestos da Central Única dos Trabalhadores, que para ele a movimentação veio por conta de uma possível redução na arrecadação com redivisão do “bolo do imposto sindical”. “A CUT está contra o projeto porque eles estão preocupados exclusivamente com a arrecadação das centrais sindicais. A CUT acredita que quando o projeto for aprovado vão surgir novas categorias profissionais, consequentemente vão surgir novos sindicados e bolo do imposto sindical vai ser redividido, vai ser redistribuído, é por isso que eles são contra”, completou.
5 Respostas para “Lei da Terceirização: Relator diz que CUT está preocupada na redivisão do “bolo do imposto sindical””
Rafael
Enxergo que o nobre deputado deveria abraçar causas que favoreçam os trabalhadores e os menos favorecidos. Uma vez que ele foi eleito para representar o coletivo, a maioria. Esse projeto de lei vai colaborar para a redução salarial, bem como o sucateamento dos trabalhadores.
Há tantos problemas no país e o parlamentar quer corroborar com esta diretriz?! Triste!
Rosalvo Junior
Esse sujeito é um reles arremedo de político. Fraco, fraquíssimo! Deveria falar menos.
Defender os interesses de quem já tem muito, essa sempre foi a sua rota bandeira.
Essa coisa não me representa como baiano!
Logo, logo, nos devolverá o mandato…
leo
infelizmente ta maioria dos políticos está do lado dos patrões e dos interesses próprios,e contra a classe trabalhadora.
Roberval Damasceno
Concordo com o nobre Deputado, a grande preocupação dos Sindicatos é
com a diminuição da arrecadação.
Esdras Silveira
E você Arthur, preocupado com o bolo que irá financiar sua proxima campanha?