O Centro Cultural Glauber Rocha tem causado transtornos para moradores da Zona Oeste de Vitória da Conquista. Muita gente tem reclamado do barulho a cada dia de evento. Em contato com o Blog do Anderson, Rharana Ribeiro, lamentou o fato que voltou a acontecer neste Festival da Juventude que terminou neste domingo (3). Confira o desabafo de Rharana Ribeiro.
Utilizo-me da presente ferramenta para solicitar o auxílio deste amplo meio de comunicação, a fim de que esta mensagem repercuta nos seus destinatários – as autoridades públicas municipais conquistenses – bem como em toda a sociedade.
Pois bem. A Prefeitura Municipal está realizando neste fim de semana o Festival da Juventude, na sua nova área de eventos, no bairro Brasil. Ocorre que, de forma desrespeitosa e ilegal, o mencionado evento vem produzindo um barulho ensurdecedor, em uma área residencial que, muito antes da construção do citado palco de eventos, já abrigava famílias, acostumadas com o sossego do seu bairro. Registra-se que a área já foi utilizada em outras datas festivas, a exemplo do São João e do Natal da Cidade. No entanto, nunca se ouviu um som tão alto como o do evento que se está a realizar nesses dias.
Revolta-me ver a minha família, e tantas outras da proximidade, adentrar a madrugada acordada, em razão de um desmando praticado pelo Poder Público, o qual deveria, ao contrário, estar trabalhando em prol da garantia dos direitos assegurados aos cidadãos.
Inclusive, rotineiramente acompanhamos notícias de que o poder público municipal utilizou-se do seu poder de polícia para interditar estabelecimentos justamente em decorrência do barulho que produzem em desrespeito às residências vizinhas. Ora, se os particulares devem enquadrar-se à lei, o que se dizer do poder público e seus representantes, que são os garantidores da ordem social?
Portanto, encaminho a presente mensagem na esperança de que os representantes do poder público municipal produzam seu evento nos limites da tolerância e do respeito aos direitos dos cidadãos. Tenho absoluta certeza de que tais representantes não tolerariam que esse barulho fosse produzido na porta da casa de suas famílias. Ressalto que não estou a adentrar no mérito da qualidade musical do referido evento, pois a mesma democracia que garante sejam respeitados quaisquer gêneros musicais, também garante às famílias que aqui sempre residiram, o direito à sua dignidade.
Enfim, o caso é afrontoso e ilegal e merece, caso não haja a devida correção pelas autoridades envolvidas, a devida repulsa por quem de direito, o que será buscado oportunamente por meio do Ministério Público.
Agradeço desde já a atenção.
Moradora da Rua Santo Antônio, bairro Brasil.
Enviado do meu iPad
3 Respostas para “VC Repórter: Barulho oriundo do Centro Cultural Glauber Rocha é motivo de reclamações”
Maria Ferraz
Agora vicês da zono oeste estão sabendo como nos do Bairro Recreio sofremos com a poluição sonora do Parque de Exposição. Agora é o propria Prefeitura que faz o barulho. Estamos todos desprotegidos. Nonguem tem coragem de nos defender.
Renan Santana
Também solidarizo com os moradores do Bairro Brasil e adjascencias. Esperamos que o Centro Cultural Glauber Rocha, como todo e qualquer espaço cultural deva ser dotado de diretrizes e normas para o seu pleno funcionamento, sem prejúdicar o bem estar das pessoas. Pelo exposto, sugerimos que os eventos que demandam sons pesados sejam realizados em espaços mais afastados do meio urbano!
Renan Santana
Também solidarizo com os moradores do Bairro Brasil e adjacências! Esperamos que o Centro Cultural Glauber Rocha, como todo e qualquer espaço cultural deva ser dotado de diretrizes e normas para o seu pleno funcionamento, sem prejúdicar o bem estar das pessoas. Pelo exposto, sugerimos que os eventos que demandam sons pesados sejam realizados em espaços mais afastados do meio urbano!