Elvarlinda Jardim
Divido essas flores com você, minha mãe, Elvira da Rocha Jardim, que se foi da Terra, mas permanece viva em meu coração, e a todas vocês, Mães que pariram, mães que criaram filhos rejeitados, filhos sem tetos ou adotados. Esta homenagem simboliza o respeito e o carinho que sinto por todas as mulheres que assumiram a sua responsabilidade, que receberam e abraçaram os seus filhos enviados por Deus desde os primeiros segundos de vida, com o compromisso de orientá-los e mostrar a importância da retidão ao trilhar os caminhos da Terra. Leia na íntegra a homenagem.
O exercício materno é um dos mais nobres que existem, e que requer não apenas amor, mas abnegação, firmeza, coragem e heroísmo. Diante do mundo atribulado em que vivemos somente o amor de mãe é capaz de compreender e encarrar com firmeza a as dificuldades apresentadas, pois os percalços são muitos, ante a diversidade de comportamento de cada filho.
Todas as mães trilham diferentes caminhos, com filhos diferentes, mas a missão é a mesma: educar com amor, com firmeza, ciente de que poderá enfrentar obstáculos. Mas, ainda assim, encaram com seriedade e respeito, não importando as condições. Muitas delas recebendo filhos de outras mães, que não souberam ou não quiseram assumir suas responsabilidades.
Que cada lágrima colhida ao longo da vida pela dor do filho doente, pela saudade do filho que se foi, pela tristeza do filho rebelde transforme-se em gotas de luz! Momentos de glória virão, por mais que pareça irreal, porque, nenhum bem praticado fica perdido na poeira do tempo.
Com o meu carinho.
Elvarlinda Jardim