Os delegados Marcus Vinicius de Morais Oliveira e Ney Brito Lima, titulares da 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior e Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), respectivamente, concederam entrevista ao Conquista Meio Dia (Brasil FM) na última quinta-feira (21). Durante a sabatina, Ney Brito disse que uma das modalidades criminosas que tem acontecido com frequência em Vitória da Conquista é o estelionato, cujas investigações estão em curso. “É um crime tão grave como os outros. Porque o estelionato é um crime que atinge o alto escalão da sociedade e desde que eu assumi a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos tenho batido firmemente nesse crime, que, por exemplo, a pessoa usa uma arma na rua e subtrai uma moto que custa R$ 3 mil a R$ 4 mil. Sentando no computador um crime cibernético ele tira meio milhão da pessoa Agora recentemente nós fizemos um indiciamento e encaminhamos para justiça representando pela prisão preventiva de uma estelionatária que conseguiu retirar meio milhão de um estabelecimento comercial”, revelou Ney Brito. “Constantemente nós recebemos vítimas no DISEP [Distrito Integrado de Segurança Pública] que compram terreno de pessoas que não são os proprietários. Então a pessoa vende para quatro, cinco pessoas. A gente tem batido muito forte nesse crime. A gente tem feito representações, tem instaurado bastantes inquéritos de estelionato, estamos encaminhando à justiça pela prisão preventiva”, completou. De conformidade com o Código Penal brasileiro o estelionato é capitulado como crime econômico, sendo definido como “obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízoalheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”. Atualmente, a punição prevista é reclusão de um a cinco anos.