Reginaldo de Souza Silva
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Preste a completar 30 dias de greve no dia 13 de junho, os professores das Universidades Estaduais da Bahia – UEBAs, continuam amargando o mesmo desprezo, desrespeito e descompromisso do governo do Partido dos Trabalhadores na Bahia. Com universidades sucateadas, fruto da falta de investimento, de um crescimento sem planejamento, de um empreguismo baseado em indicações politico partidárias em vários cargos, sem verbas, sem compromisso politico, com falta de professores, funcionários, alto índice de evasão e repetência e relação professor aluno baixa em vários cursos, funcionários sendo promovidos e ocupando cargos de chefia baseados em indicações politicas e não por desempenho na função, alto índice de terceirizados com vários meses de pagamento em atraso, etc. Leia na íntegra.
As quatro UEBAs atendem aproximadamente no ensino de graduação e pós-graduação presencial e EAD e cursos especiais, 60 mil estudantes. É preciso lembrar que lutamos para colocar este governo, que infelizmente vem traindo os profissionais da educação desde sua entrada em 2007. A greve tem como meta: uma receita liquida de impostos de 5% para 7%, o respeito e a execução do estatuto do magistério superior, plano de cargos e salários e, investimento em infra-estrutura.
No caminho cego e incompetente, além do constante descaso do governo do estado e seus órgãos de gestão como Secretarias de Educação, Administração, Financiamento, SERIN e uma Coordenação de Ensino Superior inoperante revelam a falência do estado. Por mais estranho que possa parecer estão nestes órgãos membros do PT que são também professores das referidas universidades. Ex-reitores tornaram-se deputados estadual, federal, virando-se de costas para o sucateamento das universidades, referendando as propostas do incompetente governo do PT na Bahia.
Do outro lado, capitaneada pelo ANDES – Sindicato Nacional, temos uma luta árdua e mais do que justa dos professores, impedindo a privatização das universidades, baseada em princípios como: manutenção e ampliação do ensino público e gratuito; autonomia e funcionamento democrático da universidade, com base em colegiados e cargos de direção eletivos; estabelecimento de um padrão de qualidade para o ensino superior que estimule a pesquisa e a criação intelectual; dotação de recursos públicos orçamentários suficientes para o ensino e a pesquisa nas IES públicas; criação de condições para adequação da universidade à realidade brasileira; garantia do direito à liberdade de pensamento nas contratações e nomeações, bem como no exercício das funções e atividades acadêmicas. Por outro lado, a cegueira sindical de algumas ADs, representada por alguns membros outrora membros e base do Partido dos trabalhadores, que não respeitam as opiniões em contrário, destratam e desrespeitam qualquer um que pense em contrário ou tenha uma posição diferenciada. Qual será os próximos caminhos e destinos das Universidades Estaduais da Bahia?
Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB/DFCH