A Ambev [Companhia de Bebidas das Américas] encerrou o primeiro semestre do ano com investimentos de aproximadamente R$ 1,4 bilhão no Brasil. Embora o cenário macroeconômico atual seja desafiador, a previsão é de que, até o final de 2015, os investimentos da companhia cheguem até o patamar do que foi realizado em 2014, quando a Ambev investiu o montante recorde de R$ 3,1 bilhões no país. Leia mais.
Além de ter sido aplicado para aumentar a produtividade das cervejarias e aperfeiçoar as operações nos centros de distribuição, os investimentos realizados no primeiro semestre de 2015 também foram direcionados para suportar o crescimento de nossas inovações como Skol Beats Senses e Brahma 0.0% e aumentar a distribuição de garrafas retornáveis que constituem uma opção mais econômica de embalagem para os consumidores.
No segundo trimestre do ano, os resultados gerais da companhia, que contemplam operações em 17 países, foram impactados de modo positivo principalmente pela atuação fora do Brasil. Na região chamada de “América Central e Caribe”, o EBITDA normalizado reportado cresceu 77,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na zona “América Latina Sul”, o crescimento desse indicador foi de 116,4%. Já o Canadá apresentou aumento de 13,7%. No Brasil, o EBITDA normalizado chegou a R$ 2,5 bilhões, uma alta de 8,8%.
No Brasil, a empresa enfrentou uma base de comparação difícil no segundo trimestre de 2015 já que no mesmo período do ano passado o país foi palco da Copa do Mundo de futebol, evento responsável pela venda de um volume incremental de 1,4 milhão de hectolitros de cerveja no país. Além disso, o atual cenário macroeconômico contribuiu para um menor volume de vendas. De abril a junho de 2015, a Ambev vendeu 25,3 milhões de hectolitros de bebidas (cervejas + bebidas não alcoólicas) no país, o que significa uma queda de 7,9%.
“Para passar essa fase de cenário macroeconômico adverso, decidimos focar no que está ao nosso alcance. Isso significa continuar investindo no Brasil, em nossas plataformas comerciais e de relacionamento com o consumidor, inovações, embalagens acessíveis, portfolio premium, entre outras iniciativas”, afirma o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Ambev, Nelson Jamel.
Entre as principais estratégias da companhia está o aumento da oferta de embalagens com preços mais acessíveis ao consumidor, como as garrafas de vidro retornáveis. O objetivo da empresa é oferecer produtos para diferentes perfis de consumidores e ocasiões de consumo. A estratégia influencia o mercado e se reflete nos preços dos produtos. De janeiro a junho, por exemplo, a média de aumento de preços de cerveja no mercado foi de 4,3%. Esse crescimento ficou abaixo da inflação geral medida pelo IPCA, que foi de 6,2% no mesmo período.
Em termos de estratégia de negócio, uma das prioridades da Ambev é o investimento em inovações. Entre as últimas novidades da empresa está o lançamento da Skol Ultra, uma cerveja refrescante, com menos calorias e carboidratos (99 Kcal em 310 ml) e que mantém as características de aroma e sabor de Skol, tão apreciadas pelos brasileiros. A bebida é voltada ao consumidor que está em constante movimento, buscando equilíbrio entre uma vida ativa, sem abrir mão do prazer de beber cerveja.
A Ambev também mantém sua aposta no segmento de cervejas premium. A estratégia tem se mostrado acertada. As vendas dessas marcas apresentam crescimento constante e hoje já respondem por 8,5% do volume total vendido pela companhia. Um dos destaques fica por conta da Corona, cerveja mexicana que chegou ao Brasil no final de 2014 para compor o portfólio premium da companhia.
Outra aposta da Ambev está na categoria “near beer”, como são chamadas as bebidas produzidas com base em malte. Um dos exemplos bem-sucedidos desse segmento é a Skol Beats Senses. Menos de nove meses depois de seu lançamento, a bebida já conquistou relevante participação de mercado entre seu público-alvo e desempenhou importante papel incremental no volume vendido pela companhia no trimestre.
Outro importante destaque do segundo trimestre de 2015 é o desempenho dos refrigerantes vendidos pela empresa. Puxada pelas vendas de Guaraná Antarctica, Guaraná Antarctica Black e Pepsi, a Ambev atingiu um recorde histórico de participação de mercado no segmento. De abril a junho, a média de market share em refrigerantes da companhia no Brasil foi de 19,6%.
Resultados 2º Trimestre 2015 X 2º Trimestre 2014
Ambev consolidado (17 países onde atua)¹
No segundo trimestre de 2015, o EBITDA normalizado foi de R$ 4,1 bilhões, com crescimento orgânico de 13,8% se comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita líquida do período cresceu organicamente 10,3% em relação ao segundo trimestre de 2014, totalizando R$ 9,9 bilhões. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 2,8 bilhões, crescimento de 27,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O volume total de vendas da Ambev no segundo trimestre de 2015 ficou em 37,9 milhões de hectolitros de bebidas, sendo 27,5 milhões de hectolitros de cerveja e 10,4 milhões de hectolitros de refrigeNANC (refrigerantes, bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas). O volume total de vendas da companhia no período caiu 3,4%. Em cervejas, a queda foi de 3,7% e de 2,7% em refrigeNANC.
Ambev Brasil
Considerando apenas o resultado Brasil, o EBITDA ajustado no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 2,5 bilhões, um aumento orgânico de 8,8% se comparado ao mesmo período no ano anterior. A receita líquida cresceu 3,8% em relação ao segundo trimestre de 2014, totalizando R$ 5,4 bilhões.
O volume total de vendas no Brasil no segundo trimestre chegou a 25,3 milhões de hectolitros de bebidas, queda de 7,9% na comparação com o segundo trimestre de 2014, que havia sido beneficiado fortemente pela realização da Copa do Mundo. Do total vendido no segundo trimestre de 2015, 18,5 milhões de hectolitros foram de cerveja (queda de 8,6%) e 6,8 milhões de hectolitros foram de refrigeNANC (queda de 6%).
As demonstrações completas dos resultados financeiros da Ambev do segundo trimestre de 2015 estão disponíveis no site:www.ambev.com.br/investidores