UFBA: Greve adia início de semestre

Fotos: BLOG DO ANDERSON
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A greve de professores e servidores técnicos administrativos atinge quatro universidades federais da Bahia. A paralisação começou em 28 de maio e segue sem definição sobre o término, de acordo com as entidades que representam as categorias. Cruzaram os braços a maior parte dos funcionários das universidades federais da Bahia (UFBA), do Recôncavo da Bahia (UFRB), do Oeste da Bahia (UFOB) e do Vale do São Francisco (UNIVASF). Somente a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) não está em greve. Em contato feito pelo G1, as instituições e os comandos de greves informaram que não têm dados sobre o número de profissionais que aderiram ao movimento. A presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (APUB), Claudia Miranda, disse que atualmente as universidades estão “praticamente” paralisadas. “Na UFBA, é muito difícil definir percentual neste momento, até porque calendário já teria se encerrado de qualquer forma e o novo não começou por conta da greve”, apontou. Segundo ela, apenas atividades essenciais estão mantidas, como pesquisas em laboratórios e que dependem de financiamento por meio de edital. Na última assembleia, que contou com 131 professores, eles chegaram a pedir a suspensão do primeiro semestre para a Reitoria. A UFBA não tem, até o momento, uma resolução sobre como o calendário será reorganizado. As aulas do segundo semestre começariam nesta segunda-feira (3). Os servidores e professores pedem o mesmo reajuste salarial defendido pelos funcionários públicos federais, de 27%, enquanto o governo federal oferece 21,3%. Tanto A APUB quanto a ASSUFBA consideram que a proposta do governo não repõe perdas inflacionárias sofridas pelos trabalhadores. Com informações do G1.


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