A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (2) que a decisão do governo de enviar a proposta orçamentária para 2016 com uma previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões mostra transparência e não quer dizer que o Executivo vá fugir de suas responsabilidades com as contas públicas. Dilma comentou a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que foi cogitada e descartada pelo governo em seguida. Ela disse que não gosta do tributo, mas não descartou a criação de novas fontes de receita para o governo. “Não gosto da CPMF, se você quer saber. Acho que a CPMF tem as suas complicações, mas não estou afastando a necessidade de fontes de receita, não estou. Não estou afastando nenhuma fonte de receita, quero deixar isso claro, para depois, se houver a hipótese de a gente enviar essa fonte, nós enviaremos”, disse a presidenta. Sobre o Orçamento, Dilma afirmou que o governo vai enviar um adendo à proposta do Orçamento, “quando o governo tiver mais elementos”.“Estamos evidenciando que tem um déficit, estamos sendo transparentes e mostrando claramente que tem um problema. Não fugiremos às nossas responsabilidades de propor a solução do problema, o que nós queremos, porque vivemos em um país democrático, é construir essa alternativa. Não estamos transferindo a responsabilidade de ninguém, porque ela sempre será nossa, porém é importante destacar que iremos buscar, estamos avaliando todas as alternativas”, disse a presidenta, em entrevista após a cerimônia de recepção de brasileiros premiados na WorldSkills, no Palácio do Planalto.
Brasil: Dilma diz que não gosta da CPMF, mas não descarta criar novas fontes de receita
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