As três pessoas presas na Bahia suspeitas de envolvimento na fraude em pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal chegaram na sede do Instituto Médico Legal (IML), em Salvador, na tarde desta quinta-feira (10). Eles passaram por exames de corpo de delito para detecção de lesão corporal antes de serem encaminhados para a Cadeia Pública, de acordo com a Polícia Federal na Bahia. Dois chegaram primeiro, por volta das 15h, e deixaram o local cerca de meia hora depois. O terceiro, de prenome “Eduardo”, chegou em um carro separado, pouco antes das 16 horas. A PF informou que não vai divulgar o nome das pessoas investigadas. Nove mandados de prisões preventiva e temporárias foram cumpridos no país. Três pessoas foram presas na Bahia em cumprimento a mandados da operação. Além deles, a PF apontou que o ex-jogador de futebol, Edílson da Silva Ferreira, conhecido como “Edílson Capetinha”, é investigado na Operação Desventura por participação no esquema. Ao G1 BA, Edílson negou que tenha envolvimento no crime. Agentes da PF apreenderam discos rígidos e computadores na casa do ex-jogador em Salvador. De acordo com a corporação, o esquema desviou valores de bilhetes premiados, não sacados pelos ganhadores, que deveriam ser destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No ano passado, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões. Os investigadores constataram que o esquema criminoso contava com ajuda de correntistas do da Caixa Econômica Federal, escolhidos por movimentarem grandes volumes financeiros. Eles eram usados para recrutar gerentes do banco para agir no esquema. De posse de informações privilegiadas, a quadrilha contatava os gerentes, que viabilizavam o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, ao validar os bilhetes falsos.
Polícai Federal: Presos na Bahia suspeitos de fraude em loterias são levados para presídio
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