Baseado numa denúncia do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (CREA-BA), o Ministério Público do Estado (MP-BA), o Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima foi interditado desde 2013 para que pelo menos 34 itens da infraestrutura interna e externa fossem recuperados. De acordo com a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), dos 34 pontos indicados pelo CREA, 27 foram resolvidos, parcialmente 1 e estão em fase de resolução 5 itens, que dependem da elaboração e execução do Projeto de Segurança e Combate a Incêndio do Espaço.
O assunto voltou ao debate na noite da quinta-feira (19) numa audiência pública que contou com representantes dos Governos do Estado e Município; os deputados estaduais Herzem Gusmão (PMDB), Jean Fabrício Falcão (PCdoB) e José Raimundo Fontes (PT); da promotora pública Maria Guiomar Miranda; o ex-deputado federal Edigar Evangelista dos Anjos, o Mão Branca; vereadores e diversos ativistas culturais. A promotora de justiça Guiomar Miranda afirmou que não é a responsável pelo fechamento do CCCJL: “A responsabilidade está na omissão do Governo do Estado da Bahia. A responsabilidade está no descaso”.
Segundo Miranda, o MP não poderia fechar os olhos a dois relatórios técnicos apresentados que demonstravam uma situação de descalabro em que se encontrava o Centro de Cultura. Assim, a determinação do Ministério foi que se fechasse o espaço enquanto durassem as obras que já vêm se arrastando há mais de dois anos.
O superintende de Desenvolvimento Territorial, Sandro Magalhães, alegou a demora na reforma, orçada em quase R$ 400 mil, ocorreu por conta de um forte contingenciamento que a pasta sofreu no período. Os deputados Jean Fabrício e José Raimundo se comprometeram em continuarem o diálogo com o governador Rui Costa e uma possível criação de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com as principais e mais urgentes medidas a serem tomadas. Ouça a seguir a reportagem de Mônica Cajaíba que foi ao ar na Resenha Geral [Rádio Clube de Conquista].
Uma Resposta para “Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima: Audiência discutiu a reabertura; ouça a reportagem da Resenha Geral”
Junior
Deveria contratar outros engenheiros para questionar este Laudo que foi emitido, e então caso comprove que foi exagerada a condenação do espaço pelos primeiros engenheiros e técnicos, que percam a licença.