
No quarto da universitária Gabriela Almeida Costa, 19 anos, há tantos livros que, como costuma dizer, falta até espaço para ela mesma. A rotina de leitura e uma média de duas horas diárias de estudos e treinos de escrita são apontadas por ela como esforços necessários para que seu nome ficasse no seleto grupo de 250 estudantes que tiraram a nota máxima (1.000) na redação da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). “Eu sou a ovelha negra da família (risos). Quando era criança, minha mãe lia para mim toda noite, antes de dormir, até que eu aprendi a ler e comecei a devorar livros sozinha. Meus pais não gostam de ler”, conta a moça, que cursa Geografia na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Confira a reportagem do Correio.