Um médico é investigado suspeito de ter arrancado a cabeça de um bebê durante um parto realizado no Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga, Sudoeste Baiano, de acordo com a Polícia Civil. Ele foi afastado para apuração do fato, informou nesta quinta-feira (24) a direção do hospital junto com a Fundação José Silveira, mantenedora da instituição. A queixa foi registrada na polícia por Paulo César Moreira da Silva, o pai da criança. A mãe passa bem. Segundo Paulo Silva, além da cabeça, duas clavículas foram quebradas no procedimento, o que teria sido informado a ele pelo próprio médico. A família afirmou que o parto foi normal. O G1 não conseguiu contato com o médico. A situação ocorreu no dia 6 e a queixa registrada no dia 8 de setembro. O delegado titular Roberto Gomes Júnior, que investiga o caso, contou que o pai relatou, em depoimento, que a mulher chegou à unidade perdendo líquido. O médico mora na cidade de Camacan, na região sul, e será intimado a prestar depoimento na próxima semana. Um ofício foi enviado ao hospital para que informações do prontuário sejam disponibilizadas e a exumação do corpo vai ser solicitada ao Departamento de Polícia Técnica (DPT). O objetivo é saber a “real” causa da morte, informou o delegado. Paulo César Moreira da Silva, pai do bebê, afirmou que o único plantonista no hospital era o médico e que ele, ao mesmo tempo, estava de plantão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, o que, segundo a polícia, é considerado irregular. Confira a reportagem do G1.
Itapetinga: Bebê tem cabeça arrancada e morre em parto, diz pai; médico é afastado
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