O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse nessa quinta-feira (8) que o impeachment não pode ser tratado como ferramenta de disputa política e que a base aliada tem de estar atenta à questão no Congresso. “É muito estranho que alguém coloque como objetivo de sua posição política chegar ao impeachment. As pessoas estão catando coisas para dar consistência artificial a um processo como esse”, afirmou, durante entrevista após a primeira reunião da presidenta Dilma Rousseff com seus ministros depois da reforma administrativa. Wagner criticou o fato de o afastamento da presidenta ter se tornado “conversa de todo dia”. “Virou conversa de todo dia. Devia ser consequência de um crime de responsabilidade objetivo”, destacou Wagner, que mostrou preocupação com os pedidos de afastamento de Dilma entregues à Câmara dos Deputados. “O presidente da Câmara tem arquivado alguns deles e vamos ver como funciona nas semanas subsequentes. Todos sabem do cronograma previsto pela oposição. Então, acho que a base tem de estar bastante atenta à movimentação”, disse o ministro. Sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), rejeitou as contas de 2014 da presidenta, o ministro informou não considerá-la uma derrota do governo. “No julgamento técnico-político do Congresso Nacional é que poderemos dizer que foi uma grande vitória ou uma grande derrota.” Ele considerou ainda que a recomendação pela rejeição das contas não constitui um elemento concreto que embase um pedido de afastamento de Dilma Rousseff.
Uma Resposta para “Brasil: Impeachment não pode ser tratado como ferramenta política, diz Jaques Wagner”
Neto
Deixe de hipocrisia JW, em 1992 você e seus comparsas do PT não tiravam o nome impeachment da boca.