Durante o seu discurso na confraternização do PMDB, o deputado estadual Herzem Gusmão se manifestou pela primeira vez sobre o tão comentado impeachment da presidente Dilma Rousseff, fato chamado de golpe pelos aliados mais próximos da petista. Para Herzem o caminho para progresso do Brasil seria adotar o sistema de semiparlamentarismo ou semipresidencialismo [sistema de governo híbrido em que um presidente eleito divide com um primeiro-ministro e seu gabinete a responsabilidade de governo. O presidente não é, portanto, uma figura cerimonial como no parlamentarismo puro, nem o único responsável pelo poder executivo como no presidencialismo]. “No mais é pedir a Deus que esse ano de 2016 seja melhor que 2015, com o retorno da inflação, uma corrupção que assusta, um governo que não governa, uma presidente sem autoridade que é muito ruim para todos nós. O impeachment que bateu a porta da presidente, mas o Supremo Tribunal Federal entendeu que não poderia se transformar daquela forma porque o Supremo Tribunal Federal, e aí está certo o ministro Gilmar Mendes, é pra julgar e não legislar. Mas eu não gostaria que o Brasil tivesse o impeachment agora, ele é traumático, deixaria marcas, deixaria com certeza sequelas, mas nós entendemos que o Brasil não tem governo e a solução precisa chegar e haveremos de encontrar esse caminho. Hoje fala-se em parlamentarismo ou semipresidencialismo, eu vejo com bons olhos”, discursou Herzem Gusmão, principal nome da Oposição na Capital do Sudoeste Baiano.
Política Conquistense: Oposição diz ser contra o impeachment de Dilma Rousseff
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