Jorge Maia: Um Nobel para a Beócia

Foto: BLOG DO ANDERSON
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Jorge Maia | Professor e Advogado | [email protected]

A Beócia sempre teve um incurável complexo de inferioridade pela falta de um Prêmio Nobel, em qualquer área. Já tentaram sob todos os ângulos trazer para aquela doce terra um troféu que possa melhorar a autoestima daquele povo e daquela terra maravilhosa. São tantos os encantos ali construídos pela natureza, tão pródiga com aquele País que não conhecê-lo é um empobrecimento cultural. Daí ser muito comum a pergunta: Você já foi à Beócia? O que significa avaliar o gosto turístico da outra pessoa. Leia na íntegra.

Parece que desta vez o complexo de vira lata vai desaparecer, graças a um professor pesquisador da Universidade da Beócia, neurologista dedicado ao estudo de Alzeimer, essa doença que tanto maltrata parte da população mundial, ligada a vários fatores, mas que ninguém sabe ao certo qual a causa.

Estamos falando sobre o Dr. João Ars Curandi, o qual, motivado pelo estudo de vários casos direcionou seus estudos para uma ramificação do estudo sobre Alzeimer vinculado à corrupção. Um estudo muito recente por ele coordenando, pretendendo obter o Nobel da Paz na área de medicina.

É preciso observar que não se trata da cura do Alzeimer, mas da  descoberta da sua relação com a corrupção. O anúncio da descoberta tem sido auspicioso e tem causado um frenesi nos meios médicos, uma vez apontada a causa, os estudos para a cura serão direcionados de modo apropriado.

O pesquisador observou que todas as pessoas envolvidas com atos de corrupção passavam a ter lapsos de memória. Geralmente esqueciam- se  de datas, valores, passam a negar que conheciam pessoas com quem conviveram, sempre afirmando em relação a certos fatos nada viram ou nada sabem. Há algo curioso nesta doença, pois quanto maior a corrupção, maior o grau de esquecimento, em relação direta ao tamanho do rombo.

Há casos tão graves que alguns pacientes se esquecem de verdadeiras fortunas depositadas na Suíça, em seu nome, e não se lembram por conta do profundo ataque de amnésia. Muitos desse pacientes são réus em ações iniciadas pelo  Ministério Público e tem passado muitos vexames por conta da doença. As famílias passam dificuldades, enquanto fortunas são esquecidas em bancos da Suíça.

Alguns advogados estão pensando em alegar a doença como forma de redução da pena, ou que seus clientes sejam considerados inimputáveis. O certo é que desta vez a Beócia está firma na sua pretensão de obter um Nobel com a descoberta da relação entre corrupção de perda de memória


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