Membro da Academia de Letras da Bahia, veio a óbito aos 102 anos no último 22 de março, em Salvador, o acadêmico e poeta Clóvis Álvares Lima. Nascido em Vitória da Conquista, o autor de Poesia Avulsa integrou a Ala das Letras e das Artes de Conquista fundada por Carlos Chiacchio. Colaborou também durante alguns anos com o jornal A Tarde, onde publicava crônicas e poemas na página literária, e também com as revistas A Luva, da Bahia, e O Malho, do Rio de Janeiro. Avesso a publicar em livro, teve, em 1975, alguns de seus poemas, traduções do francês e versões de poemas para essa língua, reunidos num volume organizado por Antônio Loureiro de Souza, intitulado A poesia de Clóvis Lima. Sua produção poética encontra-se, em grande parte, publicada nos diversos números da Revista da Academia de Letras da Bahia, instituição que integrava desde 1980, na posse da Cadeira nº 22. Atendendo ao pedido de Clóvis Lima, o seu corpo foi cremado e as cinzas irão pulverizar o encanto do Jardim das Borboletas, na Praça Presidente Tancredo Neves, no próximo dia 4 de maio, às 17 horas. Dílson Ribeiro, Ubirajara Brito, Humberto Flores, Raul Ferraz, Heleusa Câmara, Carlos Jeovah, Esechias Lima, Paulo Pires e Esmeraldino Correia serão algumas das personalidades presentes no ato inédito na Capital do Sudoeste Baiano.
Homenagem: cinzas do poeta conquistense Clóvis Lima serão lançadas no Jardim das Borboletas
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