Itambé: prefeito pode ser indiciado pelo acidente que matou 2 e deixou 31 pessoas feridas em ônibu escolar

Foto: BLOG DO ANDERSON
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O prefeito Ivan Fernandes Couto Moreira (PSD) poderá ser punido com até doze anos de prisão caso seja comprovado que tenha algum envolvimento coma liberação ilegal do transporte escolar utilizado por evangélicos, que se envolveu num grave acidente na noite do domingo (5) , quando 39 pessoas voltavam para Itambé após participarem de um culto religioso, em Ribeirão do largo. Na ocasião a adolescente Raíssa Oliveira Melo de 14 anos e o motorista do ônibus Antônio Pedro de Oliveira morreram e outras 31 pessoas ficaram feridas. De acordo com reportagem da TV Sudoeste, o uso de transporte escolar para outras finalidades é proibido por lei. Ainda segundo a reportagem o Ministério Público Federal e a Polícia Federal vão investigar o ocorrido. A princípio os órgãos solicitaram explicações da prefeitura, para então tomar as devidas providências. O prefeito Ivan Fernandes pode responder pelo crime de responsabilidade e caso condenado pode pegar de 02 a 12 anos de detenção. Durante a reportagem o prefeito foi entrevistado e admitiu que a liberação do transporte escolar para outros fins, mesmo sendo proibida por lei, é algo que se acontece comumente no município.


Uma Resposta para “Itambé: prefeito pode ser indiciado pelo acidente que matou 2 e deixou 31 pessoas feridas em ônibu escolar”

  1. Joel

    É inadmissível que isto ainda aconteça nos nossos dias! O prefeito sabe que é irregular, mas ainda assim insiste em praticar o ilícito. Isso só reforça o que todos nós já sabemos, a certeza da impunidade. Fica a dor das famílias que perderam os entes queridos, e a sociedade, que espera por uma mudança de mentalidade dos nossos políticos, que na maioria das vezes só pensam nos votos, e não no bem estar do povo. Olha o resultado da falta de compromisso com o cumprimento das leis. Espero que isto sirva de alerta aos gestores, para que outras tragédias não aconteçam! E nós como sociedade organizada possamos fazer valer a nossa fiscalização, denunciando o que está de errado nos nossos municípios.

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