Rede HISO: Os cuidados com o H1N1

Nelson Tiago Tanajura | Rede HISO

A gripe H1N1, é atualmente uma das maiores preocupações da saúde pública mundial. A infecção tornou-se rapidamente uma pandemia entre 2009-2010 e segundo dados da OMS já se espalhou por 209 países. No Brasil, o surto atual já matou 764 pessoas desde o início do ano até o último 28 de maio, com 3.978 casos notificados, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. >>>>>

Também conhecida como gripe suína ou influenza tipo A, é causada por um vírus mutante do vírus da gripe comum e possui os mesmos sintomas, no entanto com maior letalidade em virtude da resposta imunológica menos eficiente por parte dos infectados.

O contágio ocorre por meio das secreções das pessoas infectadas, através das mãos ou gotículas expelidas e inaladas pelas vias aéreas, com período de incubação de até 4 dias.

Os sintomas geralmente são febre alta, tosse com expectoração, dores musculares, fraqueza, falta de apetite, náuseas, vômitos e diarreia, dor na garganta e dor de cabeça também podem ocorrer, bem como a falta de ar.

Estes sintomas, apesar de parecidos com os da gripe comum, possuem um maior potencial de gravidade podendo levar ao quadro chamado de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com alta taxa de mortalidade em idosos, crianças e portadores de doenças cônicas como o diabetes.

No entanto, este ano, no Brasil, o maior número de mortes ocorreu em pessoas mais jovens, na faixa etária ente 40 a 60 anos, talvez em função da intensificação da campanha de vacinação dos grupos de risco.

Estes dados demonstram a importância da vacinação, mas deve-se reforçar sobretudo a importância de medidas preventivas simples como lavar as mãos rotineiramente e evitar aglomerações, e não devemos esquecer de procurar o médico logo no início do quadro para que se possa prevenir as complicações.

Nelson Tiago Tanajura é médico pediatra da Rede HISO | Avenida São Geraldo, 391, Centro, Vitória da Conquista | Fone: 77 3421 9208