A variedade da feira é grande: há desde os inocentes estalos de salão, traques e “chuvinhas”, que custam entre R$ 1,50 e R$ 2,50, até os potentes kits para shows pirotécnicos longos e multicoloridos, que não saem por menos de R$ 4 mil. Instalados na margem esquerda da Avenida Olívia Flores, no trecho que vai em direção à Universidade Estadual do Sudoeste, os barracões da feira municipal de fogos de artifício já começaram a receber seus clientes. E, na manhã desta segunda-feira (2), eles receberam outro tipo de visita, esta obrigatória: a da equipe da Defesa Civil, que esteve ali para verificar se estavam sendo cumpridas as normas de segurança exigidas para que os estabelecimentos possam funcionar durante as festividades juninas. Exige-se que as barracas tenham estrutura de alvenaria, fiação coberta por tubos anti-chamas, saídas de emergência, extintores de incêndio, distância de aproximadamente quatro metros entre uma e outra e em relação ao estacionamento para veículos, placa com proibição expressa de cigarro nas dependências da feira, etc.
Além da Defesa Civil, a fiscalização também envolve órgãos como o Corpo de Bombeiros e a Gerência Municipal de Posturas, divisão ligada à Secretaria Municipal de Serviços Públicos. “O que procuramos é a segurança. Não queremos que ocorra nenhum acidente. O objetivo é preservar a vida, tanto daqueles que vão comprar quanto daqueles que vão vender”, explicou o coordenador municipal da Defesa Civil, Fernando Fróes. No ramo de fogos de artifício há mais de trinta anos, o comerciante Jucilan Santos, 46, já conhece as exigências e cuidou para que elas fossem seguidas em seu estabelecimento. “É um negócio em que a gente funciona dez, quinze dias, mas a segurança é total. É lógico que a fiscalização é necessária e nos auxilia até no comércio. Tem que ter a norma, e todo mundo tem que cumprir”, avaliou.