Eleições 2016: PMDB descarta coligação com o DEM na chapa de vereadores em Vitória da Conquista

Foto: BLOG DO ANDERSON
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O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) retornou à Vitória da Conquista na noite desta quinta-feira (21). Em reunião com uma banda militância oposicionista, Lúcio lançou uma proposta que veio lá de Salvador: a coligação proporcional entre o PMDB e o Democratas. Depois de muito debate na casa do ex-vereador Edvaldo Santos Ferreira, o cacique peemedebista baiano teve a sua pauta derrotada. “Encerrada a reunião do PMDB com a presença do deputado Federal Lúcio Vieira Lima. O Partido em regime de votação delibera por não coligar na proporcional. Vamos a Vitória. Sou mais o 15”, comemorou a professora Geanne de Cássia de Oliveira Nascimento, presidente municipal do PMDB e pré-candidata à Câmara Municipal de Vitória da Conquista. “Infelizmente isso não tem como a gente aceitar. Agora nós estamos de braços abertos para receber o DEM para apoiar a candidatura de Herzem Gusmão e Irma Lemos”, comentou Geanne Oliveira por telefone com o BLOG DO ANDERSON se referindo aos pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito que terão suas candidaturas homologadas durante a convenção que acontece neste sábado (23). O Democratas tem pré-candidatura do advogado Marcelo de Melo Silva ao Executivo Conquistense, mas ainda não apresentou o seu vice. O imbróglio fica para os vereadores Maria Lúcia dos Santos Rocha e Álvaro Pithon Brito, ambos demistas que buscam a reeleição.


4 Respostas para “Eleições 2016: PMDB descarta coligação com o DEM na chapa de vereadores em Vitória da Conquista”

  1. Mário Lúcio Correia

    O principal motivo da não aliança (coligação) é justamente os dois postulantes a reeleição – Lúcia Rocha e Álvaro Pithon – . Realmente, nenhum partido, com reais possibilidades de eleger um membro ao legislativo aceitaria coligar com o DEM.

    • José Antonio Cerqueira

      Caro Mário, entendo o seu posicionamento mas o que aconteceu ontem na reunião do PMDB de Conquista foi algo inadmissível. Um partido que quer ganhar uma eleição majoritária não pode se opor a alianças que possam consolidar esta vitória. Além disso, a maneira como trataram o deputado federal Lúcio Vieira Lima, presidente estadual do partido, não condiz com a postura de verdadeiros peemedebistas. Lúcio saiu de Salvador para construir um entendimento e mediar a posição do partido. Quando chega em Conquista, encontra um cenário todo montado de oposição à coligação com o DEM e teve que mostrar muita personalidade e coerência política para enquadrar os postulantes à Câmara Municipal. Eu, como peemedebista, repudio a atitude de ontem e me solidarizo com Lúcio Vieira Lima. E como dizem os bons baianos, quem não sabe rezar, xinga Deus.

  2. José Antonio Cerqueira

    A posição do PMDB conquistense está claramente equivocada, na minha opinião. O momento é de consolidar a liderança de Herzem Gusmão nas pesquisas realizada até agora. A divisão de forças proposta pela executiva municipal vai de encontro a uma máxima que é tida como fundamental num processo eleitoral: Dividir nunca, Somar sempre. Quando abre mão da aliança com o DEM, o partido perde a oportunidade de ter uma campanha mais sólida, aproveitando o tempo no horário eleitoral que viria com a coligação, bem como deixará de ter um aparato de forças inquestionável, com a presença de ACM Neto e outras lideranças demistas no palanque e na campanha televisa. O que vejo, como eleitor, é que a preocupação de um pequeno grupo que almeja apenas um cargo na Câmara de Vereadores pode comprometer uma campanha que tinha tudo para ser vitoriosa já no primeiro turno. Faltou pulso firme de Herzem quando aceitou essa posição de Geanne e Edvaldo Ferreira. Ele teria que ter batido na mesa e dito: a coligação com o DEM e o PSDB é fundamental para dar sustentação à minha candidatura. Mas em política tudo acontece, E em Conquista, neste momento, os candidatos a verador pelo PMDB devem estar preocupados apenas com uma cadeira para sentar.

  3. José Antonio Cerqueira

    A posição do PMDB conquistense está claramente equivocada, na minha opinião. O momento é de consolidar a liderança de Herzem Gusmão nas pesquisas realizada até agora. A divisão de forças proposta pela executiva municipal vai de encontro a uma máxima que é tida como fundamental num processo eleitoral: Dividir nunca, Somar sempre. Quando abre mão da aliança com o DEM, o partido perde a oportunidade de ter uma campanha mais sólida, aproveitando o tempo no horário eleitoral que viria com a coligação, bem como deixará de ter um aparato de forças inquestionável, com a presença de ACM Neto e outras lideranças demistas no palanque e na campanha televisa. O que vejo, como eleitor, é que a preocupação de um pequeno grupo que almeja apenas um cargo na Câmara de Vereadores pode comprometer uma campanha que tinha tudo para ser vitoriosa já no primeiro turno. Faltou pulso firme de Herzem quando aceitou essa posição de Geanne e Edvaldo Ferreira. Ele teria que ter batido na mesa e dito: a coligação com o DEM e o PSDB é fundamental para dar sustentação à minha candidatura. Mas em política tudo acontece, E em Conquista, neste momento, os candidatos a vereador pelo PMDB devem estar preocupados apenas com uma cadeira para sentar.

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